quarta-feira, 17 de junho de 2015

A música e sua origem MariaAparecida da Silva Souza

Este é um assunto super interessante, mas extremamente longo. Para ser bem compreendido, deve ser bem detalhado. Tentaremos fazer um breve resumo, com alguns dos momentos mais importantes da música na história. Vamos a eles!
Nossa cultura é extremamente rica pela música como seu principal elemento. Os sons da natureza inspiraram o primeiro sinal de música reproduzido, durante a Pré-História. A palavra Música é de origem grega – vem de musiké téchne, a arte das musas – e se constitui de uma sucessão de sons, entremeados por curtos períodos de silêncio, organizada ao longo de um determinado tempo.
Assim, é uma combinação de elementos sonoros que são percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características do som, tais como duração, altura, intensidade e timbre, que podem ocorrer em diferentes ritmos, melodias ou harmonias. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se com a própria história do desenvolvimento da inteligência e cultura humanas.
Na Antiguidade, até 400 D.C., a música assumiu um papel central nas atividades diárias das grandes civilizações do Egito, Grécia e Roma. Com a queda do Império Romano, a igreja teve um papel fundamental para o desenvolvimento e evolução da música, pois os monges continuam a desenvolver a escrita e a teoria musical na Idade Média. Como exemplo, o monge e papa São Gregório Magno que reuniu alguns cânticos já existentes e outros de sua própria autoria numa coletânea que intitulou de  Antifonário, e a esta forma de cantar deu-se o nome do famoso Canto Gregoriano, que tinha uma melodia simples que seguia o ritmo das palavras e era usado como forma de oração.
Eis que surge a separação entre a música popular e religiosa, e os instrumentos usados em ambas são bem distintos. Na religiosa, permitia-se apenas o uso do órgão, e na popular, permitia-se o uso de todos os instrumentos conhecidos. Quem também teve papel importante foram os menestréis, companheiros dos saltimbancos que andavam de terra em terra e os trovadores, nobres compositores que tinham o amor como tema principal das suas músicas e poemas.
Outro surgimento super importante foi o da notação musical, inicialmente feito por neumas, símbolos que ajudavam os compositores a não esquecerem-se das músicas. Mais tarde foram introduzidas as linhas até chegar ao conjunto das quatro que foram inventadas por Guido D’Arezzo, grande teórico da música e só a partir do século XI fez-se uso da pauta, tornando-se habitual até hoje.
Durante o Renascimento, a Igreja tornou-se menos rígida em relação aos instrumentos musicais, e os nobres contratavam músicos para animas eventos festivos. As formas vocais mais importantes deste período são: os madrigais, a missa, e o motete.
No período Barroco, Johann Sebastian Bach era o grande nome. Incrível compositor, foi de grande importância seu trabalho. A orquestra, a ópera e o ballet também surgem como grandes destaques musicais deste período, gerando enormes contribuições para a musicalidade.
O Classicismo trouxe um tipo de música mais suave e com uma perfeição estética. As frases melódicas são curtas, claras e bem definidas, com princípio, meio e fim com uma maior variação em relação à dinâmica das obras musicais e surge o sforzatto, o crescendo e diminuendoE desenvolvem-se grandes gêneros instrumentais como: a forma sonata, o quarteto de cordas, a sinfonia e  o concerto.
Os compositores do Romantismo procuravam mostrar os seus sentimentos em relação à sociedade da época através da música. Os nomes mais importantes da época são Schubert, Chopin, Liszt e Pagnani. As melodias românticas são mais líricas e as harmonias mais contrastantes, com uma maior variedade de sonoridades, dinâmicas e timbres com maior tempo de duração. Neste período, a literatura exerce uma grande influência sobre a música romântica, e faz surgir o Lied e o poema sinfônico.
Enfim, chegamos à música Moderna, com novas experiências no aspecto musical, marcada pela tecnologia dos instrumentos e diferentes formas de compor. Com muitas mudanças em relação à  sonoridade, a guitarra eléctrica e sintetizador são ligados, numa primeira fase, à música Pop e Rock e numa segunda, a outros gêneros musicais.
A gravação surge e revoluciona totalmente o mercado e a produção musical.
O timbre é o parâmetro da música mais valorizado deste período, e por isso renovou-se a linguagem musical à procura de novos timbres, harmonias, melodias e novos ritmos. A forma de composição musical foi abandonando o uso das oito notas da escala e deu-se a ausência da tonalidade definida (atonalidade) e escreveu-se obras a partir da utilização de uma série de 12 notas que consiste na técnica do dodecafônico.
Enfim, a música passou por diversas mudanças, e assim vai continuar sendo, pois ela faz parte da cultura mundial, das nossas vidas e nossos sentimentos. Existe muito, muito mais a se saber sobre a história da música, e muitos outros fatores importantes, mas esperamos que com este resumo do resumo, tenhamos despertado sua curiosidade em saber e procurar mais sobre este tema tão profundo e fascinante que é a música e suas origens. 
                                   
OUTUBRO 17, 2012 · 10:00 AM  · Eclética – Centro de Música

História da Música Maria Aparecida

Podemos dizer que a “Música” é a arte de combinar os sons e o silêncio. Se pararmos para perceber os sons que estão a nossa volta, concluiremos que a música é parte integrante da nossa vida, ela é nossa criação quando cantamos, batucamos ou ligamos um rádio ou TV. Hoje a música se faz presente em todas as mídias, pois ela é uma linguagem de comunicação universal, é utilizada como forma de “sensibilizar” o outro para uma causa de terceiro, porém esta causa vai variar de acordo com a intenção de quem a pretende, seja ela para vender um produto, ajudar o próximo, para fins religiosos, para protestar, intensificar noticiário, etc.
A música existe e sempre existiu como produção cultural, pois de acordo com estudos científicos, desde que o ser humano começou a se organizar em tribos primitivas pela África, a música era parte integrante do cotidiano dessas pessoas. Acredita-se que a música tenha surgido há 50.000 anos, onde as primeiras manifestações tenham sido feitas no continente africano, expandindo-se pelo mundo com o dispersar da raça humana pelo planeta. A música, ao ser produzida e/ou reproduzida, é influenciada diretamente pela organização sociocultural e econômica local, contando ainda com as características climáticas e o acesso tecnológico que envolvem toda a relação com a linguagem musical. A música possui a capacidade estética de traduzir os sentimentos, atitudes e valores culturais de um povo ou nação. A música é uma linguagem local e global.
Na pré-história o ser humano já produzia uma forma de música que lhe era essencial, pois sua produção cultural constituída de utensílios para serem utilizados no dia-a-dia, não lhe bastava, era na arte que o ser humano encontrava campo fértil para projetar seus desejos, medos, e outras sensações que fugiam a razão. Diferentes fontes arqueológicas, em pinturas, gravuras e esculturas, apresentam imagens de músicos, instrumentos e dançarinos em ação, no entanto não é conhecida a forma como esses instrumentos musicais eram produzidos.
Das grandes civilizações do mundo antigo, foram encontrados vestígios da existência de instrumentos musicais em diferentes formas de documentos. Os sumérios, que tiveram o auge de sua cultura na bacia mesopotâmia a milhares de anos antes de Cristo, utilizavam em sua liturgia, hinos e cantos salmodiados, influenciando as culturas babilônica, caldéia, e judaica, que mais tarde se instalaram naquela região.
cultura egípcia, por volta de 4.000 anos a.C., alcançou um nível elevado de expressão musical, pois era um território que preservava a agricultura e este costume levava às cerimônias religiosas, onde as pessoas batiam espécies de discos e paus uns contra os outros, utilizavam harpas, percussão, diferentes formas de flautas e também cantavam. Os sacerdotes treinavam os coros para os rituais sagrados nos grandes templos. Era costume militar a utilização de trompetes e tambores nas solenidades oficiais.
Na Ásia, a 3.000 a.C., a música se desenvolvia com expressividade nas culturas chinesa e indiana. Os chineses acreditavam no poder mágico da música, como um espelho fiel da ordem universal. A “cítara” era o instrumento mais utilizado pelos músicos chineses, este era formado por um conjunto de flautas e percussão. A música chinesa utilizava uma escala pentatônica (cinco sons). Já na Índia, por volta de 800 anos a.C., a música era considerada extremamente vital. Possuíam uma música sistematizada em tons e semitons, e não utilizavam notas musicais, cujo sistema denominava-se “ragas”, que permitiam o músico utilizar uma nota e exigia que omitisse outra.
A teoria musical só começou a ser elaborada no século V a.C., na Antiguidade Clássica. São poucas as peças musicais que ainda existem deste período, e a maioria são gregas. Na Grécia a representação musical era feita com letras do alfabeto, formando “tetracordes” (quatro sons) com essas letras. Foram os filósofos gregos que criaram a teoria mais elaborada para a linguagem musical na Antiguidade. Pitágoras acreditava que a música e a matemática formavam a chave para os segredos do mundo, que o universo cantava, justificando a importância da música na dança, na tragédia e nos cultos gregos.
É de conhecimento histórico que os romanos se apropriaram da maioria das teorias e técnicas artísticas gregas e no âmbito da música não é diferente, mas nos deixaram de herança um instrumento denominado “trompete reto”, que eles chamavam de “tuba”. O uso do “hydraulis”, o primeiro órgão cujos tubos eram pressionado pela água, era freqüente.
Hoje é possível dividir a história da música em períodos específicos, principalmente quando pretendemos abordar a história da música ocidental, porém é preciso ficar claro que este processo de fragmentação da história não é tão simples, pois a passagem de um período para o outro é gradual, lento e com sobreposição. Por volta do século V, a igreja católica começava a dominar a Europa, investindo nas “Cruzadas Santas” e outras providências, que mais tarde veio denominar de “Idade das Trevas” (primeiro período da Idade Média) esse seu período de poder.
A Igreja, durante a Idade Média, ditou as regras culturais, sociais e políticas de toda a Europa, com isto interferindo na produção musical daquele momento. A música “monofônica” (que possui uma única linha melódica), sacra ou profana, é a mais antiga que conhecemos, é denominada de “Cantochão”, porém a música utilizada nas cerimônias católicas era o “canto gregoriano”. O canto gregoriano foi criado antes do nascimento de Jesus Cristo, pois ele era cantado nas sinagogas e países do Oriente Médio. Por volta do século VI a Igreja Cristã fez do canto gregoriano elemento essencial para o culto. O nome é uma homenagem ao Papa Gregório I (540-604), que fez uma coleção de peças cantadas e as publicou em dois livros: Antiphonarium e as Graduale Romanum. No século IX começa a se desenvolver o “Organum”, que são as primeiras músicas polifônicas com duas ou mais linhas melódicas. Mais tarde, no século XII, um grupo de compositores da Escola de Notre Dame reelaboraram novas partituras de Organum, tendo chegado até nós os nomes de dois compositores: Léonin e Pérotin. He also began the “Schola Cantorum” that gave great development to the Gregorian chant.
A música renascentista data do século XIV, período em que os artistas pretendiam compor uma música mais universal, buscando se distanciarem das práticas da igreja. Havia um encantamento pela sonoridade polifônica, pela possibilidade de variação melódica. A polifonia valorizava a técnica que era desenvolvida e aperfeiçoada, característica do Renascimento. Neste período, surgem as seguintes músicas vocais profanas: a “frótola”, o “Lied” alemão, o Villancico”, e o “Madrigal” italiano. O “Madrigal” é uma forma de composição que possui uma música para cada frase do texto, usando o contraponto e a imitação.
Os compositores escreviam madrigais em sua própria língua, em vez de usar o latim. O madrigal é para ser cantado por duas, três ou quatro pessoas. Um dos maiores compositores de madrigal elisabetano foi Thomas Weelkes.
Após a música renascentista, no século XVII, surgiu a “Música Barroca” e teve seu esplendor por todo o século XVIII. Era uma música de conteúdo dramático e muito elaborado. Neste período estava surgindo a ópera musical. Na França os principais compositores de ópera eram Lully, que trabalhava para Luis XIV, e Rameau. Na Itália, o compositor “Antonio Vivaldi” chega ao auge com suas obras barrocas, e na Inglaterra, “Haëndel” compõe vários gêneros de música, se dedicando ainda aos “oratórios” com brilhantismo. Na Alemanha, “Johann Sebastian Bach” torna-se o maior representante da música barroca.
A “Música Clássica” é o estilo posterior ao Barroco. O termo “clássico” deriva do latim “classicus”, que significa cidadão da mais alta classe. Este período da música é marcado pelas composições de Haydn, Mozart e Beethoven (em suas composições iniciais). Neste momento surgem diversas novidades, como a orquestra que toma forma e começa a ser valorizada. As composições para instrumentos, pela primeira vez na história da música, passam a ser mais importantes que as compostas para canto, surgindo a “música para piano”. A “Sonata”, que vem do verbo sonare (soar) é uma obra em diversos movimentos para um ou dois instrumentos. A “Sinfonia” significa soar em conjunto, uma espécie de sonata para orquestra. A sinfonia clássica é dividida em movimentos. Os músicos que aperfeiçoaram e enriqueceram a sinfonia clássica foram Haydn e Mozart. O “Concerto” é outra forma de composição surgida no período clássico, ele apresenta uma espécie de luta entre o solo instrumental e a orquestra. No período Clássico da música, os maiores compositores de Óperas foram Gluck e Mozart.
Enquanto os compositores clássicos buscavam um equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade, os compositores do “Romantismo” pretendem maior liberdade da estrutura da forma e de concepção musical, valorizando a intensidade e o vigor da emoção, revelando os pensamentos e sentimentos mais profundos. É neste período que a emoção humana é demonstrada de forma extrema. O Romantismo inicia pela figura de Beethoven e passa por compositores como Chopin, Schumann, Wagner, Verdi, Tchaikovsky, R. Strauss, entre outros. O romantismo rendeu frutos na música, como o “Nacionalismo” musical, estilo pelo qual os compositores buscavam expressar de diversas maneiras os sentimentos de seu povo, estudando a cultura popular de seu país e aproveitando música folclórica em suas composições. A valsa do estilo vienense de Johann Strauss é um típico exemplo da música nacionalista.
O século XX é marcado por uma série de novas tendências e técnicas musicais, no entanto torna-se imprudente rotular criações que ainda encontra-se em curso. Porém algumas tendências e técnicas importantes já se estabeleceram no decorrer do século XX. São elas: Impressionismo, Nacionalismo do século XX, Influências jazzísticas, Politonalidade, Atonalidade, Expressionismo, Pontilhismo, Serialismo, Neoclassicismo, Microtonalidade, Música concreta, Música eletrônica, Serialismo total, e Música Aleatória. Isto sem contar na especificidade de cada cultura. Há também os músicos que criaram um estilo característico e pessoal, não se inserindo em classificações ou rótulos, restando-lhes apenas o adicional “tradicionalista”.


Fontes:
BENNETT, Roy. Uma breve história da música.Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
Arquivado em: Música

Musica Cantada Grupo que cantam e compõem musica, para Crianças!! Maria Aparecida Da Silva Souza

                     Criança Não Trabalha


Lápis, caderno, chiclete, pião
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria, tambor
Gritaria, jardim, confusão

Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar, pula-cela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia
Pirata, baleia, manteiga no pão

Giz, merthiolate, band-aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca, botão
Pega-pega, papel, papelão

Criança não trabalha, criança dá trabalho
Criança não trabalha...

1,2 feijão com arroz,
3, 4 feijão no prato
5, 6 tudo outra vez...

Criança não trabalha, criança dá trabalho
Criança não trabalha, criança dá trabalho

Lápis...
Banho de rio, banho de mar, pula-sela, bombom
Quebra-cabeça, boneca, peteca, botão...

Não trabalha...

Referência da musica:  http://www.vagalume.com.br/palavra-cantada/crianca-nao-trabalha.html#ixzz3dLZ2PS1W

Trabalhando o ensino de música nas escolas através de projetos pedagógicos.

trabalhando com musica na alfabetização 


Maria Aparecida Da Silva Souza


   Sempre presente no dia a dia de crianças e adolescentes, a música agrada todas as turmas. Para ajudar você a trabalhar com essa modalidade artística em sala da aula, montamos um especial com reportagens sobre linguagem. 


  • Desenvolver habilidades de leitura;
  • Compreender as características do gênero em estudo, bem como as principais ideias;
  • Interpretar gráficos com preferência das músicas pelo número de alunos;
  • Resolver situações problemas;
  • Identificar rimas, estrofes e versos;
  • Localizar informações no texto;
  • Analisar informações com base em dados obtidos individualmente ou pelos grupos;
  • Desenvolver atitudes de interação, colaboração e troca de experiências em grupo.

Professor, brincando de roda, a criança exercita o raciocínio e a memória, estimulando o gosto pelo canto, além de desenvolver naturalmente os músculos, ao ritmo das danças. As artes da poesia, da música e da dança uniram-se nas cantigas de roda, para fazer parte imprescindível da educação escolar.


Organize um espaço adequado, mas antes combine com os alunos como será a atividade.

Aqui compartilho textos das músicas que você poderá utilizar na produção de leitura e escrita. 
Músicas para o aconchego
Cantaroladas pelos pais, as canções de ninar podem fazer parte da rotina da creche. Saiba como usá-las para estreitar os laços com a família dos pequenos
Sobre ritmos e sons
Para ampliar o repertório na pré-escola, mostre às crianças diferentes músicas, varie o som dos instrumentos e peça que cantem e ouçam
A garotada entra no ritmo com as danças de roda
As crianças rodopiam e cantam canções com temas para lá de variados: barata, peixe, feiticeira... Além de ser um ótimo exercício físico, essa brincadeira ajuda a desenvolver a fala
Coletânea de cantigas de roda
As brincadeiras de roda desenvolvem os movimentos e a oralidade, além de colaborar com a iniciação musical na pré-escola
Pesquisa com ritmos africanos
Explorando a habilidade dos pequenos para tocar instrumentos e dançar, leve-os a descobrir como as manifestações artísticas expressam a cultura. 


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A pedagogia do encantamento Trabalhando a música em sala de aula Maria Aparecida Da Silva E Souza



Para se trabalhar com música em sala de aula, é importante que tanto o professor como os alunos tenham noção dos elementos fundamentais de composição das músicas: a letra e a sonoridade. A partir daí, você terá inúmeras alternativas para trabalhar:

1. Ter clareza de que a música provoca uma expressão corporal espontânea, que pode ser aproveitada pela criança para o desenvolvimento e a consciência do próprio corpo.

2. Antes de colocar a música para seus alunos, procure fazer uma atividade de levantamento de hipóteses. Uma boa alternativa é dizer o título da música e deixar que eles digam o que será tratado na letra.

3. É importante que você estude com seus alunos a estrutura textual das músicas, composta de versos e estrofes. Não deixe de caracterizar o refrão. Ah! Também é bom lembrar de desenvolver a percepção sonora das crianças.

4. Conhecer o autor da música e sua biografia é essencial para o trabalho e, se possível, conhecer as condições em que a música foi produzida são informações que facilitarão o seu entendimento.

5. As letras das músicas são excelentes temas geradores. Procure trabalhar os seus significados, pois as boas músicas podem se relacionar com inúmeras coisas.

6. É fundamental definir, com seus alunos, conteúdos que serão estudados a partir da música ou para compreendê-la, e isso inclui pesquisa, demanda e empenho para encontrar as informações.

7. Fazer com que todos os alunos coloquem as relações que conseguiram estabelecer a partir da música é essencial, porque é nessa hora que eles perceberão as diferentes interpretações.

8. Procurar pesquisar e trabalhar outros tipos de textos que envolvam o mesmo assunto tratado pela música é uma forma de desenvolver a competência intertextual e ajuda o aluno a estabelecer o seu conhecimento de mundo, ou seja, as relações metalingüísticas.

9. Reescrever a música em outro tipo de texto ou representação plástica (desenho, pintura, escultura, etc.) também é uma boa saída para verificar se ela foi bem compreendida pelo aluno ou não.

10. Produzir músicas também é muito útil, porque o aluno estará em contato direto com tudo que é necessário para se fazer música. Essa atividade faz com que ele pense em instrumentos, letra, arranjos, entonação de voz, etc., tudo de uma vez só. Portanto, estará pensando globalmente.

Querendo, você pode ir mais além com seus alunos no trabalho com as composições musicais. Mas, se você não conhece a linguagem musical, relacionamos alguns elementos das músicas que poderão facilitar o estudo:

Ritmo - combinação de sons e silêncios que resulta numa impressão agradável aos ouvidos.
Compasso ou cadência - cada uma das divisões de um trecho musical, sucessão de acordes que indica a harmonia.
Tempo e velocidade - os dois estão ligados diretamente ao compasso ou cadência, pois cada um será dito mais rapidamente ou lentamente, em um intervalo determinado.
Melodia - conjunto de sons sucessivos que forma uma ou mais frases musicais.
Notas musicais - sinal para representar o som e sua duração.
Escalas musicais - série de notas dispostas na ordem natural de sons ascendentes ou descendentes.
Acordes - é quando duas ou mais notas sobrepostas são tocadas ao mesmo tempo.
Harmonia - conjunto de sons que forma acorde musical, ensina a formar e dispor os acordes.
Textura - maneira como se “entrelaçam” as vozes ou as diferentes linhas em uma composição.
Timbre - resultado da seleção das vozes e dos instrumentos que compõem a obra.
Dinâmica - mudança de intensidade sonora.
Expressão da voz - se relaciona com a interpretação da música.
Instrumentos musicais - objetos que produzem som. Você pode até confeccionar alguns com seus alunos para montar um grupo musical.          


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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Silvia Renata da Silva Alves

Conceito de Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade surge por conta da necessidade de juntar as partes fragmentadas a respeito do conhecimento.
Quanto à definição: nada é definitivo. Essa é uma proposta em construção a partir de várias culturas disciplinares e, buscar seu preciso conceito seria um ponto de vista disciplinar. “A tarefa de procurar definições finais para a interdisciplinaridade não seria algo propriamente interdisciplinar, senão disciplinar.” (LEIS,2005- apud THIESEN, 2008)
Para Japiassu (1976-apud THIESEN,2008), a interdisciplinaridade se apropria das trocas de integração real das disciplinas, onde visa a recuperação da unidade humana em seus valores cultural (formação do homem total), o papel da escola (formação do homem inserido em sua realidade) e o papel do homem (agente das mudanças no mundo).
Cada vez mais o mundo está ligado, interdisciplinarizado e cheios de questões difíceis de resolver e a escola precisa seguir este movimento, essa simultaneidade de acontecimentos disciplinares.
Mas, embora haja esforço por parte das instituições e de alguns profissionais, é limitado desenvolver ações reais interdisciplinares. Segundo Thiesen, a própria formação das universidades possuem grades curriculares fragmentadas, graças ao poder público e a iniciativa privada, usam tradicionais métodos como molde e regimento para novos profissionais e educadores.
Contudo, a interdisciplinaridade é um movimento muito importante na junção do ensinar e o aprender, pois, quando é compreendida na teoria e exercida em sua prática, traz um novo sentido a trabalho todo o trabalho pedagógico , em todos os aspectos: na organização dos ambientes e espaços, nas avaliações, nos conteúdos, nas atividades, na formação de alunos enquanto cidadãos, enfim, a tudo que envolve a aprendizagem.  

 Referência:THIESEN,Juares da Silva,A interdisciplinaridade como movimento articulador no processo ensino-aprendizagem”, Revista Brasileira de Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina, http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n39/10.pdf,Publicado: set/dez de 2008 – Consultado em :30/03/2015 as 00:58min.

Silvia Renata da Silva Alves

 Concepção de Criança

As crianças fazem história dos restos da História, interessadas em brincadeiras atraídas por contos de fada, mitos, lendas. Em diversas línguas “brincar” tem o sentido de dança, prática de esporte representa uma peça teatral, tocar instrumento musical.
Olhar o mundo a partir do ponto de vista da criança é poder revelar de outra maneira de ver a sua realidade. É preciso assegurar o direito da criança de brincar, criar e aprender.
Há também o fator das brincadeiras onde só se disponibilizam o recreio e as aulas de educação física para que elas brinquem. Portanto cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneiras diversificadas, proporcionando as crianças escolherem os temas, objetos com que queiram brincar.
Permitir que a criança se desenvolva respeitando seu ser próprio tempo.
Não se deve tratá-la como um adulto em miniatura é preciso estabelecer a relação entre aprendizagem e desenvolvimento lançar desafios no que ela consegue fazer sozinha e com que ela é capaz de produzir com auxílio de um adulto ou com outra criança que possua mais habilidade naquela modalidade a ser realizada.   
A criança caracteriza-se em sua essência enquanto ser, no seu modo de agir, pensar e construir.
Recentemente a legislação brasileira passou a reconhecer a criança como sujeito de direitos, uma criança cidadã.
Trabalhar a criança na sua totalidade para que cresça ciente de seus direitos e deveres assim como formar a criança como cidadã ativa e construtora do seu conhecimento.
 Entretanto todo adulto já foi criança e nessa fase nossa única prioridade era brincar e se divertir seja só ou com os colegas.

Por tanto se faz necessário compreender e respeitar essa fase de estrema importância da liberdade de ser criança.

Referência:Fonte de informação: Ministério da Educação e Cultura,Amélia Hamze,Profª FEB/CETEC,ISEB/FISO-Barretos /2007