domingo, 31 de maio de 2015

PENSADORES DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

KELLY CRISTINA ARTIOLI
1 Introdução

        O trabalho consiste em mostrar a vida, obra e métodos utilizados por quatro pensadores: Froebel, Montessori, Decroly e Freinet.
          Esses pensadores trouxeram para os dias de hoje suas experiências e métodos pedagógicos que são utilizados atualmente em todo o mundo.
          Cada pensador tem seu ponto de vista, mas analisando seus métodos podemos observar que todos pensam da mesma maneira em relação à criança “normal” e “anormal” integrando a pedagogia.

                                                                   


2 Biografia Jean Ovide Decroly

  Jean Ovide Decroly nasceu em 1871, em Renaix, na Bélgica, filho de um industrial e uma professora de música. Era muito inteligente, porém indisciplinado, por isso, foi expulso de várias escolas, pois não conseguia lidar com a autoridade dos professores e também não frequentava o catecismo. Formou-se em medicina e estudou neurologia na Bélgica e Alemanha. Desde então se dedicou a crianças deficientes mentais. Esse interesse e dedicação o levaram da medicina para a educação; nessa transição criou uma disciplina, a “pedotecnia”, que é o estudo das atividades pedagógicas coordenadas ao conhecimento da evolução física e mental das crianças.
  Casou-se e teve três filhos. Em 1907, fundou a École de Iermitage, em Bruxelas, para crianças consideradas “normais”. Essa escola se tornou popular em toda a Europa e serviu de espaço de experimentação para o próprio Decroly. Então ele passou a viajar pela Europa e América, fazendo contatos com vários educadores.
 Decroly escreveu mais de 400 livros, mas nunca sistematizou seu método por escrito por julga-lo em construção permanente. Morreu em 1932 em Uccle na região de Bruxelas.

2.1 Metodologia

            Jean Ovide Decroly foi o primeiro a tratar o saber de forma única. Entre todos os pensadores da educação que, na virada do século IX para XX questionavam e não aceitavam o modelo de escola que existia e trouxe uma nova concepção de ensino, ele foi o mais combativo.
 Por ter sido na infância, um aluno que não aceitava o autoritarismo da sala de aula e nem do próprio pai, Decroly dedicou-se a experimentar uma escola voltada somente aos interesses dos alunos e que preparasse as crianças para viver em sociedade e não fornecer a elas conteúdos e conhecimentos voltados somente a sua formação profissional.
 Decroly foi um dos percussores dos métodos ativos, que se baseiam na possibilidade de o aluno conduzir o próprio aprendizado e, assim, aprender a aprender. Ele pensa que a criança aprende muito mais e melhor quando tem liberdade para escolher o que quer aprender, como e quando quer, sem que isso lhe seja imposto, pois, elas entram na escola com condições biológicas suficientes para desenvolver os conhecimentos de seu interesse. “A criança tem espírito de observação, basta não bata-lo”, escreveu Decroly.                                                
 Alguns de seus pensamentos estão bem difundidos em salas de aula atualmente. É o caso da globalização de conhecimento – que inclui o chamado método global de alfabetização – e dos centros de interesse.                                                                      O princípio de globalização de Decroly se baseia na ideia de que as crianças aprendem o mundo com base em uma visão do todo, que depois pode se organizar em partes, ou seja, que vai do caos à ordem. Portanto a maneira mais adequada de aprender a ler teria seu início nas atividades de associação de significado, de discursos completos e não do conhecimento isolado de sílabas e letras.
            Os centros de interesse são grupos de aprendizado, tido como oficinas de disciplinas alternativas, organizados de acordo com a idade dos estudantes e com base nas etapas da evolução neurológica infantil.        


3 Biografia Maria Montessori

             Maria Montessori nasceu em 31 de agosto de 1870 em Chiaravalle, Província de Ancona, Itália. Filha de Militar foi médica, psicóloga, antropóloga, pedagoga, católica e feminista. Sofreu influência das sociedades norte e sul de seu país. Estudou em escolas públicas, sua paixão era a matemática. Em 1896 começou a trabalhar com crianças deficientes na clínica psiquiátrica da Universidade de Roma.
            Em 1898, em um congresso em Turim, defendeu o Método Montessori, tese em que os deficientes e anormais precisavam menos da medicina e mais de bom método pedagógico. Segundo Montessori, não se tratava, evidentemente, de que todo tratamento dessas crianças fossem por reconstituição do sistema nervoso através tônico; mas assegurava-se que as esperanças de qualquer desenvolvimento estavam no mestre, não no clínico; era necessária a criação de um ambiente que o ajudasse e que os médicos desprezavam demasiado interessados por uma terapia tomada em sentido restrito. Maria Montessori pensava não haver a necessidade de internar os anormais em casas de saúde e fazê-los desfilar pelas clínicas e sim, construir escolas onde se aperfeiçoassem pela observação cotidiana, juntamente com os métodos de Séguin(método utilizado na época) que ao mesmo tempo, formaria professores; porque, sem bons professores, nada poderia ser feito.
            Toda a vida de Maria Montessori se orientava agora para a educação dos anormais. Tomava conhecimento de todas as publicações que surgiam na Itália e no estrangeiro sobre pedagogia e aproveitava todas as sugestões que lhes eram úteis, prosseguia infatigavelmente as suas experiências com os alunos do internato e mostrava aos candidatos e aos professores como a tarefa que empreendiam era das mais nobres que alguém pode tomar para si.
            Caridade, o espírito de sacrifício, a atenção, o íntimo entusiasmo, o otimismo e o zelo pelo trabalho formam o indispensável fundamento em que vêm assentar os conhecimentos e preceitos; desde então lhe surge no espírito o pensamento de que na escola não ganham só os alunos, mas também os mestres, e que a educação não é, como se julgara até aí, um jogo unilateral: se a escola é boa, a personalidade do mestre deve também enriquecer-se em contato com o aluno mesmo que se trate de anormais, e, sobretudo se trata de anormais.
Em 1907, Maria Montessori abriu, num bairro pobre de Roma, sua primeira Casa de Bambini (casa das crianças) onde aplicou na educação de meninos normais, a metodologia bem sucedida no trabalho com deficientes mentais. O êxito da primeira escola levou a abertura de muitos outros centros Montessorianos para a educação de crianças. Publicou livros em que expôs á base filosófica de suas teorias pedagógicas, entre elas Education for a New World (1946; Educação para um novo mundo) e To Educate the Human Potential (1948; Para educar o potencial humano). Seu ultimo livro, The Absorbent mind (1949; A mente absorvente), aborda a educação de crianças de menos de três anos.
           Maria Montessori morreu em NoordWijk aan Zee, Países Baixos, em 6 de maio 1952. 
Hoje, os livros de Maria Montessori estão traduzidos em numerosas línguas, entre elas o chinês e o árabe. Há escolas Montessorianas em todo o mundo: Tibete, Quênia, Itália, Hungria, Holanda, Panamá e na Austrália. A preparação dos mestres também não foi descuidada e em vários países existem escolas de formação Montessoriana; a sociedade Montessori tem seções em todas as terras civilizadas e fundam escolas, organizam conferências, cursos de férias... O movimento amplia-se cada vez mais.

3.1 Metodologia

          Maria Montessori é conhecida pelo método educativo que desenvolveu e que até hoje é usado em escolas públicas e privadas em todo o mundo.
          Montessori partiu de um princípio básico de que a criança é capaz de aprender naturalmente. Era necessário dar a ela um ambiente adequado, rico em experiências, um ambiente onde a criança, sem a intervenção inadequada de um adulto, mergulhe em atividades e descobertas pessoais.
          Em 1913 ela dirá “deixe a criança livre, e ela se revelará”. Maria Montessori enfatizava três valores que atem a ação pedagógica: a criança, o ambiente e a educação. Segundo Montessori, era através da própria criança que o educador deveria aprender. Destacou a importância da liberdade, da atividade e do estímulo para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Para ela, liberdade e disciplina se equilibram, não sendo possível conquistar uma sem a outra.
          Adotou o princípio da autoeducação, que consiste na interferência mínima dos professores, pois a aprendizagem teria como base o espaço escolar e o material didático. Responsável também pela criação do Método Montessori de aprendizagem, composto especialmente por um material de apoio em que a própria criança (ou utilizador) observa e faz as conexões corretas. Esses princípios e sua crença determinaram alguns de seus postulados tais como: O educando tem que ser tratado de acordo com sua dignidade de filho de Deus, dentro de um clima de compreensão e liberdade; o educador é obrigado a respeitar o discípulo em toda sua integridade; o educador deve manifestar-se como um guia experimentado e amigo fiel que exija e oriente com mão flexível, mas firme. Não é somente um guia, mas também sujeito ativo da educação: dá e recebe, orienta, mas deixa em liberdade, é firme, mas concede; o educador deve conhecer os diversos graus de desenvolvimento do homem para realizar sua tarefa com êxito, sendo três as fases de desenvolvimento, que vão desde quando o homem nasce até a adolescência. Suas ideias reformularam a educação.

          A essência de sua pedagogia centra nos princípios educacionais da atividade e da liberdade. A ênfase de Montessori voltava-se mais para o ser biológico do que para o social, destacando que a concepção educacional é de crescimento e desenvolvimento, mais que ajustamento ou integração social, considerando que a vida é desenvolvimento.







4 Biografia Friedrich Wilhelm August Froebel

                  Friedrich Froebel nasceu dia 21 de Abril em Oberweissbach, Turingia, sudeste da Alemanha. Aos nove meses sua mãe morre. Era filho de pai protestante e severo, foi adotado pelo tio, cresceu solitário e introspectivo. Autodidata, dedicou-se a aprender matemática, linguagem, botânica (pois explorava florestas perto de onde morava) e outras matérias. Cursou de maneira informal algumas matérias na Universidade de Jena e assim tornou-se professor e quando ainda jovem visitou a escola do pedagogo Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), em Yverdon, na Suíça.
          Em 1811 foi convocado pelo exercito durante as guerras napoleônicas e só em 1816 pode abrir sua primeira escola, em Griesheim, Turingia. Em 1818 o estabelecimento é transferido para Keilhau, também em Turingia onde começa a por em prática suas teorias pedagógicas. Para Froebel o que mais importava, interessava era a descoberta, a integração ou a revelação de ambas as partes, do eu e do objeto, da criança e do brinquedo, do aluno e do conteúdo ministrado, tendo como objetivo aprender a ligação que traz base a essa troca: não há sujeito sem objeto, não há realidade externa se o homem não está lá para estruturá-la.
          Em 1826 houve a publicação de sua mais importante obra, Die Menschenerziehung (A Educação do Homem) onde expõe com detalhes opiniões básicas de sua filosofia da esfera, que são o “interno” e o “externo”. Dessa forma, o aluno toma consciência de si mesmo, de sua capacidade conforme o momento em que aprende a entender o objeto.
         
          Em 1831 é chamado pelo governo suíço a supervisionar o treinamento de professores primários e dirigiu também um orfanato. Também em 1831, quando voltou a kielhau, todas as suas experiências o inspiraram a fundar o Instituto para o Cuidado da Infância e da Juventude que mais tarde, rebatizou como Jardim de Infância (kindergarten), que foi o primeiro a existir na Alemanha, na aldeia vizinha de Backenburg. Nesse período dirigiu também uma gráfica que produzia e imprimia programas de brincadeiras e canções para serem aproveitadas nas escolas e em casa.
          Em 1848, Froebel deixa Keilhau para abrir, em Bad Liebestein, uma instituição caracterizada como jardim de infância, coligado a um internato para a formação de professores direcionados a essas instituições, pois não havia profissionais para esse tipo de tarefa na época. Froebel se entusiasmou com a revolução de março de 1948 e esperava que, além de seu conflito meramente político, ele contribuísse para popularizar os jardins de infância. Nesse mesmo ano, Froebel organiza um congresso de professores primários para debater as ligações pedagógicas entre o jardim de infância e a escola primária, bem como a função dos materiais de jogos no sistema escolar.
           Em 1851, Froebel foi confundido com seu sobrinho esquerdista e as atividades do jardim de infância foram vedadas pelo governo da Prússia o qual era preocupado com o envolvimento que Froebel mantinha com os grupos de livres–pensadores e com a maneira que lidava com a religião nos estabelecimentos, deixava de fora qualquer dogmatismo e qualquer ortodoxia.
           Em 1851 e 1852 ele lança sua última publicação semanal com o título “Revista Periódica com os esforços de Friedrich Froebel em favor de uma instrução para o desenvolvimento e a formação do homem na realização da unidade vital universal”. Com o apoio do rei da Saxônia, tentou dar continuidade a seu trabalho dirigindo uma escola instalada no castelo de Mariental, mas morreu em 21 de Junho de 1852 e mesmo após sua morte, só em 1860, oito anos mais tarde, foi liberado o funcionamento dos jardins de infância.
            A interdição dos jardins de infância na Prússia teve como decorrência, a princípio, impedir a divulgação dos jogos educativos de Froebel no restante da Alemanha. Se hoje temos conhecimento desses métodos pedagógicos que se espalhou no mundo inteiro, isso se deve em boa parte à batalha de Bertha von Marenholtz-Bülow (1810-1893) que ficou amiga de Froebel nos últimos anos da sua vida e, depois da sua morte, divulgou suas teorias sobre os jardins de infância através de palestras e apresentações nos principais países da Europa: Bélgica, Países Baixos, França, Itália, Reino Unido e Suíça.
           Até hoje, a instituição do jardim de infância é lembrada em todo o mundo pelo nome de seu criador, mas com o tempo passou por diversas intervenções, e desde 1945, com decadência do movimento Froebel na Alemanha, é mais abordada como um local de despertar pedagógico e de educação pré-escolar com finalidades norteadas para a psicologia de grupo e a psicologia social.   Entretanto, suas teorias e métodos de educação elementar do jardim de infância, criados no jogo, continuam intensos na educação pré-escolar. 

4.1 Metodologia

O criador dos jardins-de-infância oferecia e defendia um ensino sem obrigações ou constrangimentos porque o aprendizado varia de acordo com os interesses de cada um e só acontece através da prática. Foi um dos primeiros educadores a pensar no início da infância como a fase de mais importância e decisiva na constituição das pessoas. Essa ideia hoje é consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor.
Frase de Froebel: 
       “Por meio da educação, a criança vai se reconhecer como membro vivo do todo”.
O método utilizado por Froebel para a educação eram os jogos e atividades livres e em grupos, com materiais simples. Dessa forma, as crianças poderiam adquirir conhecimentos, e haveriam então, uma troca de aprendizagem entre elas.
Froebel acreditava que esses eram elementos essências para a educação, que é de grande importância o autoconhecimento porque não se limitaria a individualidade, mas, ao contrário, tornaria a vida em sociedade mais harmoniosa. Acreditava que a espontaneidade jamais poderia ser substituída por qualquer padrão artificial, que ao deixar a criança livre ela conseguiria expor seus interesses enquanto ser humano e, então, sua essência seria extraída.
Froebel, em sua percepção psicológica sutil, observou que as impulsões da criança na primeira infância trariam marcas permanentes ao ser humano. Por isso o desenvolvimento da linguagem e dos sentidos faria uma ponte na trajetória do mundo interior ao exterior.
O nome “Jardim de Infância” nasceu da ideia de que as crianças eram como plantinhas que precisavam de cuidados todos os dias. As brincadeiras determinadas por Froebel eram ao ar livre para que as crianças pudessem se interagir com o ambiente. Acreditava também que o dom divino que havia em cada criança pudesse se manifestar através do espírito Divino de que era composta a natureza.





5 Biografia Célestin Freinet

            Freinet nasceu em 15 de outubro de 1896 no sul da França, na região de Provença, tinha oito irmãos. Freinet não teve uma experiência muito agradável na escola, e essa experiência ruim, influenciou seus métodos de ensino e desejo de que a educação fosse mudada.
Quando Freinet estava cursando o magistério começa a primeira Guerra mundial e Freinet é obrigado a interromper seus estudos para se alistar. Recrutado pelo exército em 1915 foi gravemente ferido em batalha e em 1917, ficou com o pulmão direito prejudicado, respirava com dificuldade, lesão causada por gases tóxicos, Freinet nunca se recuperou completamente dos ferimentos que sofreu.
            Em 1920 Freinet começou suas atividades como educador na escola Primaria na cidade de Le Bar-Sur-Loup, foi quando ele começou a desenvolver seus métodos de ensino.
Em 1923 Freinet comprou um Tipógrafo, para ajudar nas atividades de ensino, porque devido a seu ferimento no pulmão direito, tinha muita dificuldade em falar por períodos longos. Foi com o uso do Tipógrafo que ele imprimia seus textos e jornais que usava em sala de aula com seus alunos. Eram os alunos de Freinet que faziam seus próprios trabalhos, eles faziam e organizavam seus trabalhos em grupos e depois os grupos apresentavam seus trabalhos para toda a classe.

            Em 1924 Freinet criou uma cooperativa de trabalho junto com professores de sua aldeia, isso foi o que deu inicio ao movimento da Escola Moderna na França, nesse mesmo ano começaram as primeiras correspondências escolares.
Em 1925 Freinet conhece a artista plástica Élise, que começa a trabalhar como sua ajudante e em 1926 casa-se com ela, algum tempo depois nasce sua filha Madeleine Freinet.
Os métodos de ensino que Freinet usava, seguia na contramão ao que propunha o governo, o que causava desconfiança por causa de muitas correspondências trocadas. Os alunos de Freinet publicavam textos criticando abertamente as figuras ilustres de sua cidade, por essa razão Freinet foi afastado de suas funções em 1935, depois disso começou sua própria escola junto com sua esposa Èlise, nasceu assim a idéia de uma escola livre e experimental.
Nos anos de 1939 – 1940 quando iniciou a 2° guerra mundial Freinet foi conhecido como comunista, considerado perigoso por eventuais atividades de sua organização que eram contrárias as ordens estabelecidas pelo governo, Freinet foi preso e levado para um campo de concentração. Freinet fica seriamente doente, mais com tudo, enquanto é mantido preso, ele dá aula para seus companheiros, sua esposa Élise luta pela sua libertação e consegue. Logo após sua liberdade, Freinet se alia ao movimento da resistência Francesa.
No final da década de 1940, Freinet cria o Instituto da Escola Moderna(cooperativa do ensino leigo),  na qual a cooperativa já reunia mais de 20 mil participantes. Em 1956 Freinet começa a se preocupar com o excesso de alunos em sala de aula, é dado inicio a uma campanha com o objetivo de conseguir manter 25 alunos por sala de aula.  Em 1957 os seguidores de Freinet deram inicio a Federação internacional dos movimentos da Escola Moderna (Fimem), que hoje reúne educadores da Pedagogia Freinet no Brasil e o Movimento da Escola Moderna em Portugal. Em 1966 Célestin Freinet morre na cidade de Venci na França.

5.1 METODOLOGIA

Freinet não concordava com o ensino tradicional, onde o professor só jogava informações aos alunos, Freinet defendia um método de educação onde o aluno e professor trocam informações, interagem em sala de aula. Freinet dizia que o professor tem que conhecer a realidade do aluno, o “mundo” em que ele vive 
Para Freinet a educação deveria proporcionar ao aluno, a realização de um trabalho real, ele propunha uma escola mais pratica, pois o ensino tradicional era muito teórico e ele dizia que esse ensino era desligado da vida e do cotidiano dos alunos. Freinet observava a criança, assim, vendo como e quando poderia intervir. Para Freinet  o aprender deveria estar ligado à experiência de vida e isso só se dá colocando a mão na massa, através de trabalhos. O trabalho faz o aluno desenvolver seus pensamentos, Freinet  acreditava que através do trabalho o ser humano manifesta seus pensamentos e os realiza de modo eficaz.
Freinet defendia um ambiente de aula mais atrativo para o aluno, condições de o aluno ter prazer em aprender, o método de Freinet trazia diferentes formas de aulas para incentivo do aluno, como aula passeio que tinha a finalidade de observar o ambiente natural e humano, depois os alunos voltariam à sala de aula para conversar sobre suas experiências e produziam textos para aperfeiçoar a comunicação, tinham também texto livre, jornal escolar, correspondências entre as escolas onde os alunos trocavam experiência dos textos que escreviam. O método de avaliação que Freinet usava, tinha o propósito de deixar os alunos se autoavaliarem, analisando o que haviam aprendido, o aluno ia a busca pelo certo, encontrando os erros e os se corrigindo, eram as chamadas “fichas de auto correção”.
   Para Freinet a escola ideal tinha que ser voltada á criança, onde o professor teria o papel de orientar e organizar as idéias, idéias essas que viriam dos alunos de uma forma natural de dentro para fora. Freinet buscou técnicas pedagógicas que pudessem envolver todas as crianças na aprendizagem, independente da diferença de caráter, inteligência ou meio social. Para Freinet seu comodismo de só pensar que a escola não era ideal, ele tinha que buscar o o professor não podia parar em porquê dessa escola não ser ideal. Suas propostas continuam tendo grande importância na educação dos dias atuais.

6 Conclusão

 Neste trabalho concluímos que os pensadores em questão, construíram suas ideias com o intuito da melhoria de aprendizagem da criança normal, utilizando a mesma metodologia, ou seja, sem fazer distinção entre elas; cada pensador com seu método específico, mas todos com a mesma finalidade: ensinar a criança a aprender, sem impor regras, autoridade e sempre trabalhando um grupo; onde um aprender aprende com o outro, em meio à questão de seus próprios interesses, entre brincadeiras e jogos, atividades em ar livre, construção da própria grade da escola, mas nunca deixando de lado as disciplinas necessárias para o desenvolvimento escolar.
 A pesquisa realizada mostra como eles foram importantes para o construtivismo, pois, todos trabalhavam com base nessa questão, porém, não faziam ideia desse fato e só hoje em dia, depois de muitos anos após suas mortes, vemos como suas teorias foram de suma importância para esse período.
 Hoje, em todo o mundo existem escolas que referenciam cada um desses grandes pensadores, e seus métodos são utilizados com muito êxito. 

Bibliografia

HEILAND,Helmut.”Friedrich Fröbel-Coleção Educadores”.1ª edição.São Paulo, Editora Massangana,2010.

FERRARI,Márcio.”Friedrich Froebel- o formador das crianças pequenas”Revista Escola.São Paulo,07/2011. Retirado de revistaescola.abril.com.br. Acesso em:01/09/2014 às 15:20hrs.

FERRARI,Márcio.”Ovide Decroly- o primeiro a tratar o saber de forma única”Revista Escola.São Paulo,10/2008. Retirado de www.revistaescola.abril.com.br. Acesso em:25/08/2014 às 10:12hrs.

AUTORES,67.”Grande Enciclopédia Barsa”.3ª edição,vol.6, págs.452,453.São Paulo,Editora Barsa Planeta Internacional,2004.

AUTORES,”Enciclopédia Mirador Internacional”.2ª edição,vol10 pág.4.977. São Paulo,Editora Encyclopedia Britannica do Brasil,1983.

LEGRAND,Louis.”Célestin Freinet- Coleção Educadores”.1ª edição.São Paulo, Editora Massangana,2010.

COLABORADORES,Diversos.” Grande Enciclopédia Barsa”.3ª dição,vol10,pág.146. São Paulo,Editora Barsa Planeta Internacional,2004.

RÖHRS,Hermann.”Maria Montessori- Coleção Educadores”.1ª edição.São Paulo,Editora Massangana,2010.

JÚLIO,Maran.”Montessori- Uma Educação Para a Vida”.2ª edição,pág.9-13.São Paulo,Editora Loyola,1977.




A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento

KELLY CRISTINA ARTIOLI


Scheila Tatiana Duarte Cordazzo**, I; Mauro Luís Vieira ****, II I Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC II Professor Doutor do Departamento de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC.


Resenha Crítica do artigo científico - A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento. Brasil / Ano: 2007.

O artigo em questão vem mostrar as contribuições da brincadeira na vida do individuo desde o momento do seu nascimento até a vida adulta, mais necessariamente no processo educação infantil e trajetória escolar.
Colocando em pauta a necessidade da brincadeira e do brinquedo objeto para vida das crianças no decorrer de suas vidas, onde por meio de muita pesquisa e contribuição de vários autores conhecidos na área de pedagogia e psicologia o artigo visou em como brincadeiras e jogos pode ser um facilitador e até mesmo um instrumento de trabalho tanto para psicólogos como para pedagogos. Segundo Cordazzo e Vieira uma simples brincadeira pode mostrar o que a criança está sentindo ou passando naquele momento, fazendo com que ela expresse no faz de conta, por exemplo, o reflexo do que vive em casa com a família ou em sociedade, isso ajuda muito a entender uma criança agressiva na escola, com os amigos e na sociedade em geral, também pode tornar a aprendizagem dela menos maçante, mas para que isso aconteça é necessário que os professores estejam qualificados para tal função, porém de acordo com Cordazzo e Vieira conforme as pesquisas realizadas por eles, os professores não estão preparados para utilizar a brincadeira como método de ensino, mesmo sabendo a importância da mesma eles não conseguem fazer essa associação dentro da escola, por esse motivo está cada vez mais escassa as brincadeiras nos intervalos das aulas, sendo essas substituídas por outras atividades. Apesar disso, para os autores a brincadeira livre e não a dirigida tem suma importância na vida social e cultural dessas crianças, pois com as brincadeiras livres elas podem desenvolver o cognitivo, estimular a criatividade e viver no mundo delas, muitas vezes o oposto de suas realidades, porém muitas vezes também elas imitam suas realidades e é utilizando desses sinais que é possível ajuda-las com problemas relacionados.
Com esse artigo podemos perceber a importância do brincar, da brincadeira, dos jogos e do brinquedo, pois como mostra a pesquisa realizada por Cordazzo e Vieira, a criança quando estimulada pelo brincar, desenvolve muito mais facilmente todos os cinco sentidos além do cognitivo e com os jogos trabalha toda parte motora e física o que só trará benefícios para toda sua vida, a brincadeira é estudada como forma de método a ser utilizado até mesmo em crianças com alguns tipos de déficit e síndrome de down, onde o jogo estimula seus tonos musculares, fazendo com que essas crianças que são mais molinhas que as normais adquiram postura e firmeza corporal.
O artigo é muito interessante e ainda nos da oportunidade de nos aprofundarmos o quanto quisermos, porque cita livros de variados autores conhecidos na pedagogia e psicologia, nos dando uma gama de opções para leitura e reflexão dessa mudança de paradigma. Todas as pessoas que tem uma criança em suas mãos deveria ler esse artigo, sejam eles professores ou pais.
Lendo esse artigo pude ter certeza de como o brincar e estimula-los a isso é importante e com certeza levarei esse método pra minha vida profissional, pois vou poder ajudar muitas crianças com dificuldades distintas e ainda sabendo que isso lhes proporciona prazer e auxilia muito em tudo que diz respeito ao desenvolvimento humano é de grande e extrema satisfação, pois para pedagogia tudo que envolve a criança e seu desenvolvimento é essencial e indispensável e esse artigo nos traz infinitas possibilidades pedagógicas para abranger conhecimento e claro utiliza-lo por toda vida. 

APLICAÇÃO DA PRÁTICA SÓCIO PEDAGÓGICA EM DETERMINADA REALIDADE, BRINCANDO E APRENDENDO

KELLY CRISTINA ARTIOLI

RESUMO
As brincadeiras como métodos de aprendizagem traz a tona muitos questionamentos, como por exemplo: será que a criança realmente consegue aprender diante da bagunça de uma brincadeira? Como ela aprenderá se não focar somente no que está sendo ensinado? Como é possível ensinar algo a uma criança sem as tradicionais metodologias de ensino? Pois é, poderíamos passar horas discutindo esse assunto tão pertinente e interessante, mas não será necessário, pois a resposta é bem simples: Segundo uma das pensadoras do construtivismo Maria Montessori, sim a criança pode aprender brincando qualquer coisa que lhes quiser ser ensinado, desde que haja equilíbrio entre liberdade e disciplina, pois para ela a criança aprenderá naturalmente por meio de exemplos, alguns materiais pedagógicos e liberdade para poder se expressar, Maria Montessori enfatiza que os educadores têm muito mais a aprender com as crianças do que o contrário e o que basta para o desenvolvimento delas é a flexibilidade do educador que deve orientar, mas dar liberdade deixando-a livre para aprender com as outras crianças e a melhor maneira para que isso aconteça é por meio das brincadeiras (RÖHRS,Hermann, 2010), afinal não tem nada melhor, mais gostoso e libertador do que brincar, “deixe a criança livre e ela se revelará”(Maria Montessori).
  

INTRODUÇÃO

Neste trabalho veremos como será o desenvolvimento de duas crianças, uma de um ano e nove meses de idade e outra de dois anos e três meses de idade, usaremos o mesmo método para as duas, mediante pesquisa científica juntamente com pesquisa de campo mostraremos se é possível e como é possível aprender brincando, aplicando assim, a prática sócio pedagógica nessa realidade. 

JUSTIFICATIVA
Este trabalho é de suma importância para que possamos entender as crianças em geral e poder ajuda-las quando sentirmos que elas possuem dificuldades de aprendizagem ou não conseguimos faze-las aprender algo, ele nos trará a possibilidade de entendê-las e nos conscientizarmos que podemos usar outros métodos para ensinar que não seja o habitual ou aquele tradicional a qual estamos tão acostumados, quem não gosta de brincar, não é verdade? Até mesmo nós os adultos gostaríamos de ter mais tempo para poder praticar algo que gostamos, agora imaginem as crianças, pois tudo que elas querem é ser livres, correr, rir, se sujar, brincar, ser criança, então porque não usar dessa oportunidade e toda essa energia em prol da educação, saiba que isso é possível, se usarmos os métodos adequados e tivermos força de vontade podemos usar a brincadeira para melhorar o desenvolvimento infantil, fazer com que a criança apreenda com muito mais facilidade e agilidade contribuindo assim, para que ela seja um adulto feliz, sem frustrações, com capacidade de interação avançada e muito mais facilidade de comunicação, pois quando a criança se sente segura, realizada e feliz, se torna um adulto completo. 

METODOLOGIA
A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho será influenciado pela metodologia de Maria Montessori, que é deixar a criança aprender com liberdade, porém direcionando e auxiliando sempre que necessário.


OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO
Entender e mostrar como é possível ensinar e fazer com que a criança absorva o conhecimento através de brincadeiras, utilizando pesquisas cientificas, tinta, papel, supervisão, pouca intervenção e muita criatividade.

HIPÓTESES
Será que todo educador procura o melhor método para utilizar com seus educandos?
Será que existe um único e especifico melhor método a ser utilizado com crianças no geral?
Será que todas as crianças apreendem da mesma forma?


DESENVOLVIMENTO
Para desenvolver este trabalho foram utilizadas duas crianças, uma de um ano e nove meses e outra de dois anos e três meses e a minha estratégia foi de ensinar cores sob a influência do método de Maria Montessori.
Preparei tinta comestível que é composta por farinha de trigo, água e corante culinário, enquanto misturava os ingredientes da tinta deixei que elas me observassem e isso fez com que ficassem muito curiosas perguntando a todo o momento o que eu estava fazendo, eu respondia, porém somente minhas respostas não às satisfaziam, quando terminei levei-as para o quintal onde coloquei vários papeis no chão, entreguei as tintas de várias cores e ao mesmo tempo em que ia lhes dando os potes falava as respectivas cores, depois fiquei observando o que fariam e deixei que elas pintassem tudo que tinham vontade, mas mesmo que de longe eu ia falando cada cor que elas pegavam e as mesmas repetiam enquanto brincavam, depois que brincaram bastante e já nem havia mais onde pintar, coloquei os desenhos para secar e fui com elas fazer outras coisas para que esquecessem aquele momento, após algum tempo trouxe-os de volta e sem que eu dissesse nada  elas começaram a falar as cores apontando para os desenhos, claro que não falavam todas as cores corretamente, mas era nessa hora que eu interferia dizendo o nome correto da cor e elas me imitava falando a mesma cor.

CONCLUSÃO

Mediante pesquisa realizada, podemos concluir que a criança tem capacidade de aprender brincando, quando utilizamos os métodos corretamente, respeitamos o limite de cada uma, damos liberdade para que ela possa se expressar e compartilhar o aprendizado adquirido de maneira natural e quando o profissional em educação busca se aprimorar e tem força de vontade tudo é possível para formar indivíduos confiantes. 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

RÖHRS,Hermann.”Maria Montessori- Coleção Educadores”.1ª edição.São Paulo,Editora Massangana,2010. 

A INTERAÇÃO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN NA EDUCAÇÃO INFANTIL

KELLY CRISTINA ARTIOLI

Resumo 1
INTEGRAÇÃO ESCOLAR DO PORTADOR DA SÍNDROME DE DOWN: ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE EDUCADORES
O artigo em questão trata da visão de alguns professores, do nosso país em relação à educação infantil, especifica a crianças com síndrome de Down nas escolas publicas e privadas.
Buscando a melhoria e a capacitação de professores em relação a estas crianças. Visando todo o ambiente escolar não só na sala de aula, mas sim como um todo. Buscando ampliar o conhecimento nesta área, que os educadores também aprendam com a criança, para que ela se sinta confortável em seu ambiente escolar, e se desenvolva dentro de suas limitações, mas o máximo possível. Mas na percepção de que a escola tem que se adaptar o universo da criança. A analise de hoje a integração como um principio básico na educação delas. Em integração total destas crianças nas escolas. Segundo o MEC define-se como “processo dinâmico da participação das pessoas num contesto racional, legitimado a sua integração nos grupos sociais. A integração implica reciprocidade.” (Brasil/MEC, 1994, p.18) Referente à politica Nacional de educação Especifica vigente.
No reconhecimento geral em que educadores admitem que seja preciso mudanças para obter melhorias na educação de criança com síndrome de down entrando em seu universo e trazendo a para o mundo social.

REFERÊNCIA
MARTINS, L.A.R., Analise de formação do profissional de educação especial frente às especificidades e necessidades do educando portador de deficiência mental. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tese (mestrado). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382008000300011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt; 2008; Acessado em: 27/08/2014 as 15h22.        

Resumo 2
INTERAÇÃO SOCIAL DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA EDUCAÇÃO IFANTIL
Segundo, Anhão, Pfeifer e Santos, este trabalho científico tem o intuito, por meio de pesquisa de campo verificar e enfatizar a necessidade e importância da inclusão escolar na educação infantil para a criança com Síndrome de Down.
A avaliação foi feita por filmagem observacional com crianças típicas e com SD, todos na mesma faixa etária de três a seis anos, em algumas EMEIs de uma cidade do interior de São Paulo. As filmagens foram feitas por vários dias, em sala de aula e em ambiente externo.
Foram usados alguns critérios importantes e indispensáveis para analise, e as técnicas utilizadas para avaliar as respectivas filmagens foram as não paramétricas, por meio do teste de Mann-Whitney.
O resultado geral da pesquisa ilustrada no trabalho por meio de tabelas mostrou que os dois grupos de crianças tem os mesmos comportamentos diante de muitas situações e que mesmo com suas limitações, a criança com SD interage muito melhor em uma escola regular em contato com crianças típicas, pois segundo o resultado da pesquisa a criança com SD tende imitar outras crianças, sendo assim, ficou claro que inserindo- a no ensino regular desde a educação infantil, facilita a interação social mais tarde.

REFERÊNCIA
ANHÃO, Patrícia Páfaro Gomes; PFEIFER, Luzia Iara; SANTOS, Jair Lício dos; Interação social de crianças com Síndrome de Down na educação infantil.Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141365382010000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt; 2010; Acessado em: 12/09/2014 as 00h40
Resumo 3
SÉRIE EDUCAÇÃO ESPECIAL: CRINÇAS COM SINDROME DE DOWN
Aprender o que é a síndrome de Down significa um primeiro passo importante. As pessoas utilizam diferentes recursos para obter informações.
 As crianças portadoras de deficiência de três á vinte e um anos de idade, permanecerá na escola até se formar, recebendo tanto escolaridade acadêmica quanto treinamento para o trabalho no futuro. Quando pequeno você logo irá perceber que a criança é portadora de SD faz quase tudo que a criança típica faz, mas o seu ritmo é mais devagar. Mas com amor e compreensão nossas crianças conseguirão realizar muitas coisas que anteriormente não eram esperados deles.
Eles vão andar, falar, correr, brincar, rir e dizer - lhe quando estão com fome ou sede, e são capazes de aprender a ler e escrever, além disso, eles terão muito amor pela escola, por música e dança e vão adora viajar, e é legal colocar elas no grupo de escoteiros ou bandeirantes porque eles adoram fazer amigos só são um pouco tímidos, mas no seu tempo começam a se socializar. Apresentará um grande senso de humor, um grande senso do ridículo e aprenderão muito por meio da socialização e da imitação.
Quando maiores eles vão querer trabalhar, namorar e passear com seus amigos como qualquer outra pessoa gosta de fazer. Diferente de outras crianças elas tem um amor incondicional e incontestavelmente, com uma determinação e tenacidade que quase desafia nossa compreensão. Acredito que nos pais e educadores, que a coisa mais valiosa que temos para lhe oferecer, como todo o nosso amor, carinho, respeito, afeto e atenção. O certo e prepararem eles para o mundo e o mercado de trabalho, e mostrar que eles são capazes e assim todos vão viver muito felizes.

REFERÊNCIA
EDWARDS,J.P. Sara e Allen, Síndrome de Down:Guia para Pais e Educadores, 12ºedição, pág.303.São Paulo,2007.

Resumo 4
DA CARACTERIZAÇÃO DA SÍNDROME DE DOWN AS POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Quando pensamos na educação, na inclusão ou no desenvolvimento da criança com Síndrome de Down estamos indo a caminho da tentativa de um mundo muito melhor, onde não há preconceitos. Ainda nesse mesmo pensamento é preciso que antes de dar início, termos a consciência de que a criança com SD tem necessidades especiais e que são diferentes uma das outras, por isso é preciso conhecer individualmente cada criança e mais importante ainda é entender que o diagnóstico não pode interferir no compromisso dos professores com a formação de cada uma delas.
Para o educador da criança com SD investir nas possibilidades de desenvolvimento e ter bons resultados, é necessário compreender que a Síndrome de Down não é uma doença que pode ser prevenida, que se tem cura ou tratamento para diminuir de comprometimento na base cognitiva. Existem, sim, intervenções que estimulam e potencializam suas habilidades, e o atraso no desenvolvimento não quer dizer que necessariamente essa criança terá uma má qualidade de vida, pelo contrário, quando bem estimulada é possível dar a ela boa qualidade de vida.
Apesar de cada criança com SD se parecerem muito no aspecto físico, suas habilidades e socialização se diferenciam, mas, o que é comum entre eles são tendência a aumento de peso, atraso no desenvolvimento mental e motor e menor tonicidade nos músculos. Em contra partida, a SD não é uma doença progressiva e nem contagiosa, até mesmo a flacidez (gerada pela hipotonia muscular) pode ser diminuir com exercícios fonoaudiólogos e fisioterápicos.
É de grande importância que a escola tenha atividades diárias que exijam da criança com SD: coordenação, cooperação, movimentos, exploração de propostas lúdicas e diversos materiais que a criança possa realizar atividades motoras como correr, pular, rolar, etc. Todas essas atividades contribui para o desenvolvimento social, afetivo, motor e da linguagem. Alves (2007, p.39) diz que “cabe, portanto ao professor ser investigador, ou seja, aquele que ouve, vê e procura compreender o potencial de cada criança com que trabalha”.
Alves (2007) ainda acrescenta que não se pode limitar o desenvolvimento intelectual de cada criança, mesmo com suas limitações não podemos deixar de inserir os princípios básicos da educação igual às demais crianças, mas atendendo as suas necessidades especiais.
As atividades desenvolvidas fora da sala de aula, como nos parques, contatos com animais e com outras pessoas despertam curiosidade em relação ao tempo em que as ações ocorrem, aumentando o desenvolvimento na base cognitiva, lembrando que a inteligência da criança com SD evolui de acordo com a especificidade de cada uma.
È preciso também trabalhar o desenvolvimento da fala da criança com SD, pois isso também traz a formação da inteligência. Nesses aspectos, quanto maior as pautas interativas orais, maior a possibilidade do desenvolvimento, pois o cérebro possui capacidades de aprendizagem, que estão ligadas a incorporação inconsciente de estímulos que se dão por meio da aprendizagem, fortemente próximos a fatores biológicos, ambientais e sociais.

REFERÊNCIA
ALMEIDA, Antonilma Santos de, PIMENTEL, Susana Couto; Atendimento Educacional específico - Síndrome de Down: desafios e perspectivas na inclusão escolar; Salvador, 2009, págs. 303 a 311; disponível em: htt://books. scielo.org; Acessado em 19/09/2014 ás 17h30.

Resumo 5
ESCOLARIZAÇÃO DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN: DA SEGREGAÇÃO (DISSOCIAÇÃO) À INCLUSÃO SOCIAL
Apesar de hoje haver uma clareza maior a respeito do desenvolvimento da pessoa com Síndrome de Down, nem sempre foi assim. A princípio a inserção da educação na criança com SD era feita com base na analise médica, definida pelas limitações motoras, sociais e psicológicas.                                                                                    
Com o passar do tempo, o processo de atendimento às pessoas com deficiência intelectual esteve direcionado a três modelos: segregacionista, o da interação e por último, o da inclusão.                                                                                                    
O modelo segregacionista potencializava a rotulação das crianças, num pseudo ideal de homogeneização. “{...} nos anos de 1950 a 1960, a resposta institucional às necessidades educacionais das crianças com deficiência mental foram às classes especiais ou centros educacionais específicos.” (VOIVODIC, 2004, p.58).  
O modelo de interação iniciado nos anos 90 tinha como base que, a escola era perfeita, então, os alunos tinham de se adequar a ela e assim buscar condições para garantir sua permanência e sucesso no ensino escolar. ”Em suma, a escola não muda como um todo, mas os alunos têm de mudar para de adaptarem às suas exigências.” (MANTOAN, 2003, p.23).                                                                         
Já nos dias de hoje, de acordo com os avanços das pesquisas das neurociências, tende-se cada vez mais considerar a plasticidade cerebral (capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos fatores do meio ambiente-www.cerebro.weebly.com/plasticidade-cerebral.html) dando assim, maior possibilidade do desenvolvimento da criança com SD, dessa forma, veio à defesa do modelo de inclusão e para que haja essa inclusão, a reestruturação do sistema escolar, atendendo a necessidades de todos os alunos.                                               
Além disso, também é preciso uma preparação de políticas públicas que antecipem a formação continuada dos professores do ensino regular para que possam entender e ajudar seus alunos e dar novos significados a intervenções e obter sucesso nos resultados.

REFERÊNCIA
ALMEIDA, Antonilma Santos de, PIMENTEL, Susana Couto; Atendimento Educacional específico - Síndrome de Down: desafios e perspectivas na inclusão escolar; Salvador, 2009, págs. 303 a 311;Disponível em: htt://books. scielo.org; Acessado em 19/09/2014 ás 17h30.

Resumo 6
O CURRÍCULO PARA ATENDER PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN NA ESCOLA REGULAR
Para que se efetive a inclusão é necessário repensar sobre o currículo da escola regular se tratando da criança com SD. ”Quando se inicia a aprendizagem da leitura, escrita e cálculo, essas crianças precisam de um ensino mais individualizado e bem mais lento.” (MILANI, 2005, p.56).                                                                  
Numa visão sócio-histórico-cultural, entende-se que o desenvolvimento da criança com SD não depende só dos fatores biológicos, mas também de sua história familiar e do nível de interação com os pais, pois isso influencia muito em suas habilidades.               
O tradicional método de ensino atribui as falhas na aprendizagem à “deficiência” do aluno, o que significa que para atender as suas insatisfações é preciso que o currículo escolar esteja adequado “às maneiras peculiares de os alunos aprenderem, considerando que o processo de ensino-aprendizagem pressupõe atender a diversificação de necessidades dos alunos da escola.” (BRASIL, 1999, p.15).

REFERÊNCIA

ALMEIDA, Antonilma Santos de; PIMENTEL, Susana Couto; Atendimento Educacional específico-Síndrome de Down: desafios e perspectivas na inclusão escolar; Salvador, 2009, págs. 303 a 311; Disponível em: http://books.scielo.org; Acessado em: 19/09/2014 as 17h30.

INTRODUÇÃO
O tema é: A Inclusão da Criança com Síndrome de Down no Ambiente Escolar. O tema aborda as dificuldades de inclusão da criança com Síndrome de Down na educação infantil.
Em meados de 1950, a criança com Síndrome de Down era tratada e vista por toda a sociedade, inclusive instituições educacionais, como incapazes de acompanhar as crianças normais no desenvolvimento e aprendizagem.
Nos dias de hoje, as instituições educacionais visam à inclusão, pois existem leis que amparam essas crianças.
  
JUSTIFICATIVA
Nossa pesquisa é importante, principalmente para evolução da educação e do ensino direcionado à criança com Síndrome de Down. Acreditamos na ideia de que é essencial dedicar uma atenção maior a essas crianças e orientá-las de maneira em que elas possam caminhar e se desenvolver sozinhas, apenas com uma base de apoio dos educadores orientando-as para que vivam a vida da forma mais normal possível dentro de suas limitações.
Buscamos uma metodologia mais elaborada e dedicada a elas, para que sejam crianças dinâmicas e muito produtivas; visando ressaltar suas qualidades e mostrar que elas podem se desenvolver, crescer como outras crianças normais e viver em sociedade.
A escola caminha a passos lentos para o ensino dessas crianças, muito já se fez e há muito a se fazer, para proporcionar uma melhor qualidade de vida a elas.

OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância da interação da criança com Síndrome de Down no ensino regular desde a educação infantil, enfatizar a necessidade de crianças típicas inseridas no seu dia a dia, a vasta possibilidade da criança com Síndrome de Down ter uma vida ativa sem maiores problemas, educadores qualificados para suporte das mesmas e a intervenção da interação escolar de ensino regular desde os primeiros anos de vida.

HIPÓTESES
 Será que a criança portadora da Síndrome de Down é bem atendida na escola pública?
 Será que os professores estão preparados para atender e ensinar os alunos com Síndrome de Down?
 Será que a lei funciona como tem que ser?

METODOLOGIA

Classificamos a pesquisa realizada como pesquisa bibliográfica, pois, para a execução da mesma, utilizamos livros e artigos científicos virtuais.
Para este trabalho optamos pelo método hipotético- dedutivo, escolhemos este método porque através de nossas hipóteses propostas conseguimos, por meio de dedução, concluir que ainda estamos bem distante da interação escolar adequada para crianças com Síndrome de Down.

Referências Web Bibliográficas

ALMEIDA, Antonilma Santos de; PIMENTEL, Susana Couto; Atendimento Educacional específico-Síndrome de Down: desafios e perspectivas na inclusão escolar; Salvador, 2009, págs. 303 a 311; Disponível em: http://books.scielo.org; Acessado em: 19/09/2014 as 17h30.
ANHÃO, Patrícia Páfaro Gomes; PFEIFER, Luzia Iara; SANTOS, Jair Lício dos; Interação social de crianças com Síndrome de Down na educação infantil.Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141365382010000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt; 2010; Acessado em: 12/09/2014 as 00h40.
EDWARDS,J.P. Sara e Allen, Síndrome de Down:Guia para Pais e Educadores, 12ºedição, pág.303.São Paulo,2007.
MARTINS, L.A.R., Analise de formação do profissional de educação especial frente às especificidades e necessidades do educando portador de deficiência mental. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tese (mestrado). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382008000300011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt; 2008; Acessado em: 27/08/2014 as 15h22.