KELLY CRISTINA ARTIOLI
Scheila Tatiana Duarte Cordazzo**, I; Mauro Luís Vieira ****, II I Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC II Professor Doutor do Departamento de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC.
Scheila Tatiana Duarte Cordazzo**, I; Mauro Luís Vieira ****, II I Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC II Professor Doutor do Departamento de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC.
Resenha
Crítica do artigo científico - A brincadeira e suas implicações nos processos
de aprendizagem e de desenvolvimento. Brasil / Ano: 2007.
O artigo em questão vem mostrar as contribuições da
brincadeira na vida do individuo desde o momento do seu nascimento até a vida
adulta, mais necessariamente no processo educação infantil e trajetória escolar.
Colocando em pauta a necessidade da brincadeira e do
brinquedo objeto para vida das crianças no decorrer de suas vidas, onde por
meio de muita pesquisa e contribuição de vários autores conhecidos na área de
pedagogia e psicologia o artigo visou em como brincadeiras e jogos pode ser um
facilitador e até mesmo um instrumento de trabalho tanto para psicólogos como
para pedagogos. Segundo Cordazzo e Vieira uma simples brincadeira pode mostrar
o que a criança está sentindo ou passando naquele momento, fazendo com que ela
expresse no faz de conta, por exemplo, o reflexo do que vive em casa com a
família ou em sociedade, isso ajuda muito a entender uma criança agressiva na
escola, com os amigos e na sociedade em geral, também pode tornar a
aprendizagem dela menos maçante, mas para que isso aconteça é necessário que os
professores estejam qualificados para tal função, porém de acordo com Cordazzo
e Vieira conforme as pesquisas realizadas por eles, os professores não estão
preparados para utilizar a brincadeira como método de ensino, mesmo sabendo a
importância da mesma eles não conseguem fazer essa associação dentro da escola,
por esse motivo está cada vez mais escassa as brincadeiras nos intervalos das
aulas, sendo essas substituídas por outras atividades. Apesar disso, para os
autores a brincadeira livre e não a dirigida tem suma importância na vida
social e cultural dessas crianças, pois com as brincadeiras livres elas podem
desenvolver o cognitivo, estimular a criatividade e viver no mundo delas,
muitas vezes o oposto de suas realidades, porém muitas vezes também elas imitam
suas realidades e é utilizando desses sinais que é possível ajuda-las com
problemas relacionados.
Com esse artigo podemos perceber a importância do
brincar, da brincadeira, dos jogos e do brinquedo, pois como mostra a pesquisa
realizada por Cordazzo e Vieira, a criança quando estimulada pelo brincar,
desenvolve muito mais facilmente todos os cinco sentidos além do cognitivo e
com os jogos trabalha toda parte motora e física o que só trará benefícios para
toda sua vida, a brincadeira é estudada como forma de método a ser utilizado
até mesmo em crianças com alguns tipos de déficit e síndrome de down, onde o
jogo estimula seus tonos musculares, fazendo com que essas crianças que são mais
molinhas que as normais adquiram postura e firmeza corporal.
O artigo é muito interessante e ainda nos da oportunidade
de nos aprofundarmos o quanto quisermos, porque cita livros de variados autores
conhecidos na pedagogia e psicologia, nos dando uma gama de opções para leitura
e reflexão dessa mudança de paradigma. Todas as pessoas que tem uma criança em
suas mãos deveria ler esse artigo, sejam eles professores ou pais.
Lendo esse artigo
pude ter certeza de como o brincar e estimula-los a isso é importante e com certeza
levarei esse método pra minha vida profissional, pois vou poder ajudar muitas
crianças com dificuldades distintas e ainda sabendo que isso lhes proporciona
prazer e auxilia muito em tudo que diz respeito ao desenvolvimento humano é de
grande e extrema satisfação, pois para pedagogia tudo que envolve a criança e
seu desenvolvimento é essencial e indispensável e esse artigo nos traz
infinitas possibilidades pedagógicas para abranger conhecimento e claro
utiliza-lo por toda vida.
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