quarta-feira, 17 de junho de 2015

A música e sua origem MariaAparecida da Silva Souza

Este é um assunto super interessante, mas extremamente longo. Para ser bem compreendido, deve ser bem detalhado. Tentaremos fazer um breve resumo, com alguns dos momentos mais importantes da música na história. Vamos a eles!
Nossa cultura é extremamente rica pela música como seu principal elemento. Os sons da natureza inspiraram o primeiro sinal de música reproduzido, durante a Pré-História. A palavra Música é de origem grega – vem de musiké téchne, a arte das musas – e se constitui de uma sucessão de sons, entremeados por curtos períodos de silêncio, organizada ao longo de um determinado tempo.
Assim, é uma combinação de elementos sonoros que são percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características do som, tais como duração, altura, intensidade e timbre, que podem ocorrer em diferentes ritmos, melodias ou harmonias. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se com a própria história do desenvolvimento da inteligência e cultura humanas.
Na Antiguidade, até 400 D.C., a música assumiu um papel central nas atividades diárias das grandes civilizações do Egito, Grécia e Roma. Com a queda do Império Romano, a igreja teve um papel fundamental para o desenvolvimento e evolução da música, pois os monges continuam a desenvolver a escrita e a teoria musical na Idade Média. Como exemplo, o monge e papa São Gregório Magno que reuniu alguns cânticos já existentes e outros de sua própria autoria numa coletânea que intitulou de  Antifonário, e a esta forma de cantar deu-se o nome do famoso Canto Gregoriano, que tinha uma melodia simples que seguia o ritmo das palavras e era usado como forma de oração.
Eis que surge a separação entre a música popular e religiosa, e os instrumentos usados em ambas são bem distintos. Na religiosa, permitia-se apenas o uso do órgão, e na popular, permitia-se o uso de todos os instrumentos conhecidos. Quem também teve papel importante foram os menestréis, companheiros dos saltimbancos que andavam de terra em terra e os trovadores, nobres compositores que tinham o amor como tema principal das suas músicas e poemas.
Outro surgimento super importante foi o da notação musical, inicialmente feito por neumas, símbolos que ajudavam os compositores a não esquecerem-se das músicas. Mais tarde foram introduzidas as linhas até chegar ao conjunto das quatro que foram inventadas por Guido D’Arezzo, grande teórico da música e só a partir do século XI fez-se uso da pauta, tornando-se habitual até hoje.
Durante o Renascimento, a Igreja tornou-se menos rígida em relação aos instrumentos musicais, e os nobres contratavam músicos para animas eventos festivos. As formas vocais mais importantes deste período são: os madrigais, a missa, e o motete.
No período Barroco, Johann Sebastian Bach era o grande nome. Incrível compositor, foi de grande importância seu trabalho. A orquestra, a ópera e o ballet também surgem como grandes destaques musicais deste período, gerando enormes contribuições para a musicalidade.
O Classicismo trouxe um tipo de música mais suave e com uma perfeição estética. As frases melódicas são curtas, claras e bem definidas, com princípio, meio e fim com uma maior variação em relação à dinâmica das obras musicais e surge o sforzatto, o crescendo e diminuendoE desenvolvem-se grandes gêneros instrumentais como: a forma sonata, o quarteto de cordas, a sinfonia e  o concerto.
Os compositores do Romantismo procuravam mostrar os seus sentimentos em relação à sociedade da época através da música. Os nomes mais importantes da época são Schubert, Chopin, Liszt e Pagnani. As melodias românticas são mais líricas e as harmonias mais contrastantes, com uma maior variedade de sonoridades, dinâmicas e timbres com maior tempo de duração. Neste período, a literatura exerce uma grande influência sobre a música romântica, e faz surgir o Lied e o poema sinfônico.
Enfim, chegamos à música Moderna, com novas experiências no aspecto musical, marcada pela tecnologia dos instrumentos e diferentes formas de compor. Com muitas mudanças em relação à  sonoridade, a guitarra eléctrica e sintetizador são ligados, numa primeira fase, à música Pop e Rock e numa segunda, a outros gêneros musicais.
A gravação surge e revoluciona totalmente o mercado e a produção musical.
O timbre é o parâmetro da música mais valorizado deste período, e por isso renovou-se a linguagem musical à procura de novos timbres, harmonias, melodias e novos ritmos. A forma de composição musical foi abandonando o uso das oito notas da escala e deu-se a ausência da tonalidade definida (atonalidade) e escreveu-se obras a partir da utilização de uma série de 12 notas que consiste na técnica do dodecafônico.
Enfim, a música passou por diversas mudanças, e assim vai continuar sendo, pois ela faz parte da cultura mundial, das nossas vidas e nossos sentimentos. Existe muito, muito mais a se saber sobre a história da música, e muitos outros fatores importantes, mas esperamos que com este resumo do resumo, tenhamos despertado sua curiosidade em saber e procurar mais sobre este tema tão profundo e fascinante que é a música e suas origens. 
                                   
OUTUBRO 17, 2012 · 10:00 AM  · Eclética – Centro de Música

História da Música Maria Aparecida

Podemos dizer que a “Música” é a arte de combinar os sons e o silêncio. Se pararmos para perceber os sons que estão a nossa volta, concluiremos que a música é parte integrante da nossa vida, ela é nossa criação quando cantamos, batucamos ou ligamos um rádio ou TV. Hoje a música se faz presente em todas as mídias, pois ela é uma linguagem de comunicação universal, é utilizada como forma de “sensibilizar” o outro para uma causa de terceiro, porém esta causa vai variar de acordo com a intenção de quem a pretende, seja ela para vender um produto, ajudar o próximo, para fins religiosos, para protestar, intensificar noticiário, etc.
A música existe e sempre existiu como produção cultural, pois de acordo com estudos científicos, desde que o ser humano começou a se organizar em tribos primitivas pela África, a música era parte integrante do cotidiano dessas pessoas. Acredita-se que a música tenha surgido há 50.000 anos, onde as primeiras manifestações tenham sido feitas no continente africano, expandindo-se pelo mundo com o dispersar da raça humana pelo planeta. A música, ao ser produzida e/ou reproduzida, é influenciada diretamente pela organização sociocultural e econômica local, contando ainda com as características climáticas e o acesso tecnológico que envolvem toda a relação com a linguagem musical. A música possui a capacidade estética de traduzir os sentimentos, atitudes e valores culturais de um povo ou nação. A música é uma linguagem local e global.
Na pré-história o ser humano já produzia uma forma de música que lhe era essencial, pois sua produção cultural constituída de utensílios para serem utilizados no dia-a-dia, não lhe bastava, era na arte que o ser humano encontrava campo fértil para projetar seus desejos, medos, e outras sensações que fugiam a razão. Diferentes fontes arqueológicas, em pinturas, gravuras e esculturas, apresentam imagens de músicos, instrumentos e dançarinos em ação, no entanto não é conhecida a forma como esses instrumentos musicais eram produzidos.
Das grandes civilizações do mundo antigo, foram encontrados vestígios da existência de instrumentos musicais em diferentes formas de documentos. Os sumérios, que tiveram o auge de sua cultura na bacia mesopotâmia a milhares de anos antes de Cristo, utilizavam em sua liturgia, hinos e cantos salmodiados, influenciando as culturas babilônica, caldéia, e judaica, que mais tarde se instalaram naquela região.
cultura egípcia, por volta de 4.000 anos a.C., alcançou um nível elevado de expressão musical, pois era um território que preservava a agricultura e este costume levava às cerimônias religiosas, onde as pessoas batiam espécies de discos e paus uns contra os outros, utilizavam harpas, percussão, diferentes formas de flautas e também cantavam. Os sacerdotes treinavam os coros para os rituais sagrados nos grandes templos. Era costume militar a utilização de trompetes e tambores nas solenidades oficiais.
Na Ásia, a 3.000 a.C., a música se desenvolvia com expressividade nas culturas chinesa e indiana. Os chineses acreditavam no poder mágico da música, como um espelho fiel da ordem universal. A “cítara” era o instrumento mais utilizado pelos músicos chineses, este era formado por um conjunto de flautas e percussão. A música chinesa utilizava uma escala pentatônica (cinco sons). Já na Índia, por volta de 800 anos a.C., a música era considerada extremamente vital. Possuíam uma música sistematizada em tons e semitons, e não utilizavam notas musicais, cujo sistema denominava-se “ragas”, que permitiam o músico utilizar uma nota e exigia que omitisse outra.
A teoria musical só começou a ser elaborada no século V a.C., na Antiguidade Clássica. São poucas as peças musicais que ainda existem deste período, e a maioria são gregas. Na Grécia a representação musical era feita com letras do alfabeto, formando “tetracordes” (quatro sons) com essas letras. Foram os filósofos gregos que criaram a teoria mais elaborada para a linguagem musical na Antiguidade. Pitágoras acreditava que a música e a matemática formavam a chave para os segredos do mundo, que o universo cantava, justificando a importância da música na dança, na tragédia e nos cultos gregos.
É de conhecimento histórico que os romanos se apropriaram da maioria das teorias e técnicas artísticas gregas e no âmbito da música não é diferente, mas nos deixaram de herança um instrumento denominado “trompete reto”, que eles chamavam de “tuba”. O uso do “hydraulis”, o primeiro órgão cujos tubos eram pressionado pela água, era freqüente.
Hoje é possível dividir a história da música em períodos específicos, principalmente quando pretendemos abordar a história da música ocidental, porém é preciso ficar claro que este processo de fragmentação da história não é tão simples, pois a passagem de um período para o outro é gradual, lento e com sobreposição. Por volta do século V, a igreja católica começava a dominar a Europa, investindo nas “Cruzadas Santas” e outras providências, que mais tarde veio denominar de “Idade das Trevas” (primeiro período da Idade Média) esse seu período de poder.
A Igreja, durante a Idade Média, ditou as regras culturais, sociais e políticas de toda a Europa, com isto interferindo na produção musical daquele momento. A música “monofônica” (que possui uma única linha melódica), sacra ou profana, é a mais antiga que conhecemos, é denominada de “Cantochão”, porém a música utilizada nas cerimônias católicas era o “canto gregoriano”. O canto gregoriano foi criado antes do nascimento de Jesus Cristo, pois ele era cantado nas sinagogas e países do Oriente Médio. Por volta do século VI a Igreja Cristã fez do canto gregoriano elemento essencial para o culto. O nome é uma homenagem ao Papa Gregório I (540-604), que fez uma coleção de peças cantadas e as publicou em dois livros: Antiphonarium e as Graduale Romanum. No século IX começa a se desenvolver o “Organum”, que são as primeiras músicas polifônicas com duas ou mais linhas melódicas. Mais tarde, no século XII, um grupo de compositores da Escola de Notre Dame reelaboraram novas partituras de Organum, tendo chegado até nós os nomes de dois compositores: Léonin e Pérotin. He also began the “Schola Cantorum” that gave great development to the Gregorian chant.
A música renascentista data do século XIV, período em que os artistas pretendiam compor uma música mais universal, buscando se distanciarem das práticas da igreja. Havia um encantamento pela sonoridade polifônica, pela possibilidade de variação melódica. A polifonia valorizava a técnica que era desenvolvida e aperfeiçoada, característica do Renascimento. Neste período, surgem as seguintes músicas vocais profanas: a “frótola”, o “Lied” alemão, o Villancico”, e o “Madrigal” italiano. O “Madrigal” é uma forma de composição que possui uma música para cada frase do texto, usando o contraponto e a imitação.
Os compositores escreviam madrigais em sua própria língua, em vez de usar o latim. O madrigal é para ser cantado por duas, três ou quatro pessoas. Um dos maiores compositores de madrigal elisabetano foi Thomas Weelkes.
Após a música renascentista, no século XVII, surgiu a “Música Barroca” e teve seu esplendor por todo o século XVIII. Era uma música de conteúdo dramático e muito elaborado. Neste período estava surgindo a ópera musical. Na França os principais compositores de ópera eram Lully, que trabalhava para Luis XIV, e Rameau. Na Itália, o compositor “Antonio Vivaldi” chega ao auge com suas obras barrocas, e na Inglaterra, “Haëndel” compõe vários gêneros de música, se dedicando ainda aos “oratórios” com brilhantismo. Na Alemanha, “Johann Sebastian Bach” torna-se o maior representante da música barroca.
A “Música Clássica” é o estilo posterior ao Barroco. O termo “clássico” deriva do latim “classicus”, que significa cidadão da mais alta classe. Este período da música é marcado pelas composições de Haydn, Mozart e Beethoven (em suas composições iniciais). Neste momento surgem diversas novidades, como a orquestra que toma forma e começa a ser valorizada. As composições para instrumentos, pela primeira vez na história da música, passam a ser mais importantes que as compostas para canto, surgindo a “música para piano”. A “Sonata”, que vem do verbo sonare (soar) é uma obra em diversos movimentos para um ou dois instrumentos. A “Sinfonia” significa soar em conjunto, uma espécie de sonata para orquestra. A sinfonia clássica é dividida em movimentos. Os músicos que aperfeiçoaram e enriqueceram a sinfonia clássica foram Haydn e Mozart. O “Concerto” é outra forma de composição surgida no período clássico, ele apresenta uma espécie de luta entre o solo instrumental e a orquestra. No período Clássico da música, os maiores compositores de Óperas foram Gluck e Mozart.
Enquanto os compositores clássicos buscavam um equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade, os compositores do “Romantismo” pretendem maior liberdade da estrutura da forma e de concepção musical, valorizando a intensidade e o vigor da emoção, revelando os pensamentos e sentimentos mais profundos. É neste período que a emoção humana é demonstrada de forma extrema. O Romantismo inicia pela figura de Beethoven e passa por compositores como Chopin, Schumann, Wagner, Verdi, Tchaikovsky, R. Strauss, entre outros. O romantismo rendeu frutos na música, como o “Nacionalismo” musical, estilo pelo qual os compositores buscavam expressar de diversas maneiras os sentimentos de seu povo, estudando a cultura popular de seu país e aproveitando música folclórica em suas composições. A valsa do estilo vienense de Johann Strauss é um típico exemplo da música nacionalista.
O século XX é marcado por uma série de novas tendências e técnicas musicais, no entanto torna-se imprudente rotular criações que ainda encontra-se em curso. Porém algumas tendências e técnicas importantes já se estabeleceram no decorrer do século XX. São elas: Impressionismo, Nacionalismo do século XX, Influências jazzísticas, Politonalidade, Atonalidade, Expressionismo, Pontilhismo, Serialismo, Neoclassicismo, Microtonalidade, Música concreta, Música eletrônica, Serialismo total, e Música Aleatória. Isto sem contar na especificidade de cada cultura. Há também os músicos que criaram um estilo característico e pessoal, não se inserindo em classificações ou rótulos, restando-lhes apenas o adicional “tradicionalista”.


Fontes:
BENNETT, Roy. Uma breve história da música.Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
Arquivado em: Música

Musica Cantada Grupo que cantam e compõem musica, para Crianças!! Maria Aparecida Da Silva Souza

                     Criança Não Trabalha


Lápis, caderno, chiclete, pião
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria, tambor
Gritaria, jardim, confusão

Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar, pula-cela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia
Pirata, baleia, manteiga no pão

Giz, merthiolate, band-aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca, botão
Pega-pega, papel, papelão

Criança não trabalha, criança dá trabalho
Criança não trabalha...

1,2 feijão com arroz,
3, 4 feijão no prato
5, 6 tudo outra vez...

Criança não trabalha, criança dá trabalho
Criança não trabalha, criança dá trabalho

Lápis...
Banho de rio, banho de mar, pula-sela, bombom
Quebra-cabeça, boneca, peteca, botão...

Não trabalha...

Referência da musica:  http://www.vagalume.com.br/palavra-cantada/crianca-nao-trabalha.html#ixzz3dLZ2PS1W

Trabalhando o ensino de música nas escolas através de projetos pedagógicos.

trabalhando com musica na alfabetização 


Maria Aparecida Da Silva Souza


   Sempre presente no dia a dia de crianças e adolescentes, a música agrada todas as turmas. Para ajudar você a trabalhar com essa modalidade artística em sala da aula, montamos um especial com reportagens sobre linguagem. 


  • Desenvolver habilidades de leitura;
  • Compreender as características do gênero em estudo, bem como as principais ideias;
  • Interpretar gráficos com preferência das músicas pelo número de alunos;
  • Resolver situações problemas;
  • Identificar rimas, estrofes e versos;
  • Localizar informações no texto;
  • Analisar informações com base em dados obtidos individualmente ou pelos grupos;
  • Desenvolver atitudes de interação, colaboração e troca de experiências em grupo.

Professor, brincando de roda, a criança exercita o raciocínio e a memória, estimulando o gosto pelo canto, além de desenvolver naturalmente os músculos, ao ritmo das danças. As artes da poesia, da música e da dança uniram-se nas cantigas de roda, para fazer parte imprescindível da educação escolar.


Organize um espaço adequado, mas antes combine com os alunos como será a atividade.

Aqui compartilho textos das músicas que você poderá utilizar na produção de leitura e escrita. 
Músicas para o aconchego
Cantaroladas pelos pais, as canções de ninar podem fazer parte da rotina da creche. Saiba como usá-las para estreitar os laços com a família dos pequenos
Sobre ritmos e sons
Para ampliar o repertório na pré-escola, mostre às crianças diferentes músicas, varie o som dos instrumentos e peça que cantem e ouçam
A garotada entra no ritmo com as danças de roda
As crianças rodopiam e cantam canções com temas para lá de variados: barata, peixe, feiticeira... Além de ser um ótimo exercício físico, essa brincadeira ajuda a desenvolver a fala
Coletânea de cantigas de roda
As brincadeiras de roda desenvolvem os movimentos e a oralidade, além de colaborar com a iniciação musical na pré-escola
Pesquisa com ritmos africanos
Explorando a habilidade dos pequenos para tocar instrumentos e dançar, leve-os a descobrir como as manifestações artísticas expressam a cultura. 


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A pedagogia do encantamento Trabalhando a música em sala de aula Maria Aparecida Da Silva E Souza



Para se trabalhar com música em sala de aula, é importante que tanto o professor como os alunos tenham noção dos elementos fundamentais de composição das músicas: a letra e a sonoridade. A partir daí, você terá inúmeras alternativas para trabalhar:

1. Ter clareza de que a música provoca uma expressão corporal espontânea, que pode ser aproveitada pela criança para o desenvolvimento e a consciência do próprio corpo.

2. Antes de colocar a música para seus alunos, procure fazer uma atividade de levantamento de hipóteses. Uma boa alternativa é dizer o título da música e deixar que eles digam o que será tratado na letra.

3. É importante que você estude com seus alunos a estrutura textual das músicas, composta de versos e estrofes. Não deixe de caracterizar o refrão. Ah! Também é bom lembrar de desenvolver a percepção sonora das crianças.

4. Conhecer o autor da música e sua biografia é essencial para o trabalho e, se possível, conhecer as condições em que a música foi produzida são informações que facilitarão o seu entendimento.

5. As letras das músicas são excelentes temas geradores. Procure trabalhar os seus significados, pois as boas músicas podem se relacionar com inúmeras coisas.

6. É fundamental definir, com seus alunos, conteúdos que serão estudados a partir da música ou para compreendê-la, e isso inclui pesquisa, demanda e empenho para encontrar as informações.

7. Fazer com que todos os alunos coloquem as relações que conseguiram estabelecer a partir da música é essencial, porque é nessa hora que eles perceberão as diferentes interpretações.

8. Procurar pesquisar e trabalhar outros tipos de textos que envolvam o mesmo assunto tratado pela música é uma forma de desenvolver a competência intertextual e ajuda o aluno a estabelecer o seu conhecimento de mundo, ou seja, as relações metalingüísticas.

9. Reescrever a música em outro tipo de texto ou representação plástica (desenho, pintura, escultura, etc.) também é uma boa saída para verificar se ela foi bem compreendida pelo aluno ou não.

10. Produzir músicas também é muito útil, porque o aluno estará em contato direto com tudo que é necessário para se fazer música. Essa atividade faz com que ele pense em instrumentos, letra, arranjos, entonação de voz, etc., tudo de uma vez só. Portanto, estará pensando globalmente.

Querendo, você pode ir mais além com seus alunos no trabalho com as composições musicais. Mas, se você não conhece a linguagem musical, relacionamos alguns elementos das músicas que poderão facilitar o estudo:

Ritmo - combinação de sons e silêncios que resulta numa impressão agradável aos ouvidos.
Compasso ou cadência - cada uma das divisões de um trecho musical, sucessão de acordes que indica a harmonia.
Tempo e velocidade - os dois estão ligados diretamente ao compasso ou cadência, pois cada um será dito mais rapidamente ou lentamente, em um intervalo determinado.
Melodia - conjunto de sons sucessivos que forma uma ou mais frases musicais.
Notas musicais - sinal para representar o som e sua duração.
Escalas musicais - série de notas dispostas na ordem natural de sons ascendentes ou descendentes.
Acordes - é quando duas ou mais notas sobrepostas são tocadas ao mesmo tempo.
Harmonia - conjunto de sons que forma acorde musical, ensina a formar e dispor os acordes.
Textura - maneira como se “entrelaçam” as vozes ou as diferentes linhas em uma composição.
Timbre - resultado da seleção das vozes e dos instrumentos que compõem a obra.
Dinâmica - mudança de intensidade sonora.
Expressão da voz - se relaciona com a interpretação da música.
Instrumentos musicais - objetos que produzem som. Você pode até confeccionar alguns com seus alunos para montar um grupo musical.          


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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Silvia Renata da Silva Alves

Conceito de Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade surge por conta da necessidade de juntar as partes fragmentadas a respeito do conhecimento.
Quanto à definição: nada é definitivo. Essa é uma proposta em construção a partir de várias culturas disciplinares e, buscar seu preciso conceito seria um ponto de vista disciplinar. “A tarefa de procurar definições finais para a interdisciplinaridade não seria algo propriamente interdisciplinar, senão disciplinar.” (LEIS,2005- apud THIESEN, 2008)
Para Japiassu (1976-apud THIESEN,2008), a interdisciplinaridade se apropria das trocas de integração real das disciplinas, onde visa a recuperação da unidade humana em seus valores cultural (formação do homem total), o papel da escola (formação do homem inserido em sua realidade) e o papel do homem (agente das mudanças no mundo).
Cada vez mais o mundo está ligado, interdisciplinarizado e cheios de questões difíceis de resolver e a escola precisa seguir este movimento, essa simultaneidade de acontecimentos disciplinares.
Mas, embora haja esforço por parte das instituições e de alguns profissionais, é limitado desenvolver ações reais interdisciplinares. Segundo Thiesen, a própria formação das universidades possuem grades curriculares fragmentadas, graças ao poder público e a iniciativa privada, usam tradicionais métodos como molde e regimento para novos profissionais e educadores.
Contudo, a interdisciplinaridade é um movimento muito importante na junção do ensinar e o aprender, pois, quando é compreendida na teoria e exercida em sua prática, traz um novo sentido a trabalho todo o trabalho pedagógico , em todos os aspectos: na organização dos ambientes e espaços, nas avaliações, nos conteúdos, nas atividades, na formação de alunos enquanto cidadãos, enfim, a tudo que envolve a aprendizagem.  

 Referência:THIESEN,Juares da Silva,A interdisciplinaridade como movimento articulador no processo ensino-aprendizagem”, Revista Brasileira de Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina, http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n39/10.pdf,Publicado: set/dez de 2008 – Consultado em :30/03/2015 as 00:58min.

Silvia Renata da Silva Alves

 Concepção de Criança

As crianças fazem história dos restos da História, interessadas em brincadeiras atraídas por contos de fada, mitos, lendas. Em diversas línguas “brincar” tem o sentido de dança, prática de esporte representa uma peça teatral, tocar instrumento musical.
Olhar o mundo a partir do ponto de vista da criança é poder revelar de outra maneira de ver a sua realidade. É preciso assegurar o direito da criança de brincar, criar e aprender.
Há também o fator das brincadeiras onde só se disponibilizam o recreio e as aulas de educação física para que elas brinquem. Portanto cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneiras diversificadas, proporcionando as crianças escolherem os temas, objetos com que queiram brincar.
Permitir que a criança se desenvolva respeitando seu ser próprio tempo.
Não se deve tratá-la como um adulto em miniatura é preciso estabelecer a relação entre aprendizagem e desenvolvimento lançar desafios no que ela consegue fazer sozinha e com que ela é capaz de produzir com auxílio de um adulto ou com outra criança que possua mais habilidade naquela modalidade a ser realizada.   
A criança caracteriza-se em sua essência enquanto ser, no seu modo de agir, pensar e construir.
Recentemente a legislação brasileira passou a reconhecer a criança como sujeito de direitos, uma criança cidadã.
Trabalhar a criança na sua totalidade para que cresça ciente de seus direitos e deveres assim como formar a criança como cidadã ativa e construtora do seu conhecimento.
 Entretanto todo adulto já foi criança e nessa fase nossa única prioridade era brincar e se divertir seja só ou com os colegas.

Por tanto se faz necessário compreender e respeitar essa fase de estrema importância da liberdade de ser criança.

Referência:Fonte de informação: Ministério da Educação e Cultura,Amélia Hamze,Profª FEB/CETEC,ISEB/FISO-Barretos /2007
Silvia Renata da Silva Alves
Educação X Escolarização

Mário Sérgio Cortella è um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário Brasileiro

Essa entrevista que ele deu à uma radio, nos ajudou em uma simulação de Reunião de Pais que fizemos em sala de aula na disciplina Metodologia e Práticas do ensino Fundamental.
Espero que ajude vocês também!!!
Abraço!
Silvia renata da Silva Alves

Resenha

 POSENTI, S. Porque (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2002

O autor Sirio Possenti é professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atuando nas seguintes áreas: Linguística com ênfase em Teoria e Análise Linguística, principalmente na Análise do Discurso. No capítulo em questão, o autor aborda o tema "variedade linguística", dividindo o texto em quatro momentos: a problemática, fatores externos, fatores internos e conclusão, partes que elucidaram a opinião de Possenti sobre o porquê as línguas variam.
No momento "a problemática" o autor diz que todas as línguas variam de acordo com o país, região, comunidade e com a diferença de status e que isso não acontece só no Brasil, pois não existe comunidade ou sociedade onde todos falam da mesma forma. No momento "fatores externos" ele diz que um dos motivos da variação da língua, são fatores geográficos, de classe, de idade, de sexo, de profissão, etc. e que isso traz identificação social do indivíduo. Dessa forma, é muito comum, por exemplo, um delegado falar de maneira mais rústica ou um jovem estudante falar de maneira incorreta com medo de ser motivo de chacota entre os amigos. No momento “fatores internos”, Possenti dá ainda outro motivo para essa variação linguística, que é a forma popular de dizer algumas palavras como: “nós vai”, “ nós volta", "os boi" e assim por diante. Essas expressões, segundo Possenti, são pronúncias alternativas, as palavras são escritas de forma correta e pronunciadas de outra maneira. Exemplo disso é a palavra alguma, com o som do "l" podendo ser " u " ou " r " e isso acontece com todos, sendo culto ou inculto.
Sob o mesmo ponto de vista de Possenti, concordo que as variações linguísticas ocorrem pelos fatores externos e internos conforme ele distingue. Pensando assim, não há certo ou errado na forma de falar porque cada região traz na língua a sua riqueza cultural e histórica, e para isso não cabe à gramática.

O autor conclui o texto dizendo que embora exista o desejo de muitos para que haja a uniformidade da língua, a variação linguística deve permanecer porque nessa forma de expressão, é possível perceber as emoções, os sentimentos, o humor sem precisar explicar o que se sente, pois, já está inserido na fala, o que não será possível se todos falarmos gramaticalmente e friamente corretos.


Relatório do filme:

A ONDA

Silvia Renata da Silva Alves

O filme “a Onda” conta a história de estudantes que se inscreveram num curso de uma semana, como matéria adicional, com o tema político Autocracia.
  Durante essa semana, os alunos juntamente com o professor, decidiram agir de acordo com o que iam aprendendo: formaram um grupo que se defendiam entre eles, usavam somente camisas brancas representando uniformidade social – não havia discriminação – e até criaram um cumprimento entre o grupo que simbolizava uma onda, que era o nome do grupo.
  Nem todos os alunos concordaram com a ideia, pois, era algo que já estava fugindo do controle. Não ficou somente dentro da sala de aula, a ideia se estendeu até mesmo às crianças que precisavam fazer o cumprimento do movimento para circular na própria escola; criaram um logo e os grafitaram pelas ruas, em empresas e sobre outros símbolos de protesto na região. Todos estavam muito envolvidos.
Uma das alunas, namorada de um dos integrantes o alertou em relação a gravidade do problema, e ele comunicou o professor que, quando percebeu também, resolveu fazer uma reunião com todos os integrantes ( que já não era somente alunos da sala mas de muitas outras juntas ) para dar um basta naquela situação. Durante a reunião, com a decepção de um dos alunos em saber que não haveria mais “A Onda”, estando armado atirou contra um dos amigos e ao perceber o feito, veio o suicídio. O amigo atingido não morreu e o professor foi preso. Todo esse comportamento em massa trouxe consequências trágicas, era apenas um curso de uma semana que virou um movimento que se permanecesse, poderia ser maior ainda a tragédia.
   Segundo a teoria de Emile Durkheim, antes de “A Onda” existir, a sociedade estava em “estado normal” onde nenhum acontecimento extrapolava a normalidade daquela sociedade, todos agiam em comum senso de valores e conduta.   Já quando se estabeleceu “A Onda”, tratava-se de um estado patológico, comportamentos que rompiam com a normalidade, moralidade, com os limites permitidos pela ordem daquela sociedade. Para essa ruptura de consenso, Durkheim dava o nome de Anomia (era tudo que fugia do controle e causava caos na sociedade).

Neste filme, baseado em fatos reais, não chegou a ter a intervenção de autoridades tanto por conta de um curto período de tempo do movimento, tanto por conta da própria tragédia em si, mas, se não tivesse fim , segundo Durkheim, seria  preciso um “remedinho”, uma maneira de acabar com a anormalidade daquela situação, para não acontecer o que aconteceu.

Referência : https://www.youtube.com/results?search_query=trailer+a+onda
10 NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR

Silvia Renata da Silva Alves

Capítulo 3. Conceber e Fazer Evoluir os Dispositivos
De Diferenciação

        Para que haja progresso e evolução do aluno, segundo Perrenoud, é preciso que ele esteja exposto às situações ótimas criadas pelo professor. Numa turma grande de alunos, com uma aula tradicional, seria impossível esse desenvolvimento do aluno ( com a mesma lição e atividades para todos), pois eles não possuem o mesmo conhecimento, os mesmos interesses e nem tem a mesma maneira de aprender. Para Perrenout, diferenciar é quebrar esse padrão convencional de aula e tratar das dificuldades de cada um.
          Fazer desse modo não quer dizer dar aulas particulares, até porque, seria impossível o fazer para a classe toda. A solução não é somente estar disponível a um aluno,é preciso entender as suas dificuldades e ,juntamente com ele aprender a superá-las além de trazer o ensino para a realidade da classe.
           Perrenoud acredita que para haver um meio termo entre a pedagogia frontal ( aquela em que o professor é detentor e transmissor do conhecimento) e o ensino individualizado (impraticável) é  necessário a reorganização do ensino, a diferenciar o trabalho em aula
Pensando assim, Perrenoud discrimina algumas outras competências peculiares a essa nova forma de ensino:

Abrir, ampliar a gestão de classe para um espaço mais vasto.

Uma coisa parece certa: entre as quatro paredes da aula e durante os oito a nove meses de um ano letivo, poucos professores soa capazes de fazer milagres. Não é possível encontrar, aqui um novo Freinet que sozinho, inventa uma pedagogia diferenciada ativa e cooperativa, feita sob medida para seus alunos. Isso supõe uma criatividade, uma energia e uma perseverança fora do comum.
Parece sensato convidar os professores menos excepcionais a juntarem forças para organizar a diferenciação em uma escola em ciclos de aprendizagem plurianuais facilita tal cooperação, mais em ciclos cada professor trabalha como antes, a porta fechadas, sozinho com sua turma,ás vezes reconstituídos os níveis anuais ocultos, contra o espírito dos textos oficiais. Em outros sistemas ainda organizados em etapas anuais, certas equipes pedagógicas criaram ciclos antes da implantação oficial, desmembrando os anos, e as classes paralelas, gerando grupos multi idade, ou estabelecendo uma grande continuidade entre níveis anuais. Elas provam que se diferenciar desde já, no âmbito dos textos em vigor.

A gestão de uma classe tradicional é objetivo da formação inicial e consolida-se no decorrer de experiência. O trabalho em espaços mais amplos exige novas competências. Algumas delas giram em torno da cooperação profissional: Quando falamos em trabalho em grupo, falaremos disso. Outras se referem à gestão da progressão das aprendizagens em vários anos, assunto tratando.
Insistiremos aqui em uma competência propriamente administrativa definida em uma escola mais vasta do que a classe: Pensar, organizar, habitar, fazer de alunos, durante anos. Esses funcionamentos levantam problemas inéditos de organização e de coordenação.
O trabalho docente nesses espaços-tempos de formação proporciona mais tempo, recursos e forças, imaginação, continuidade e competências para que construam dispositivos didáticos e eficazes, com vistas a combater o fracasso escolar.Isso obriga a dominar parâmetros mais complexos e a prevenir riscos não negligenciáveis de desorganização ou de desvio. As equipes pedagógicas que se lançam em uma gestão nessa escala gastam seu tempo, em um primeiro momento, resolvendo problemas de organização, aprendendo o acordo e a cooperação , reconstruindo rotinas econômicas, reencontrando pontos de referências, controlando os efeitos de decisões, procurando saber onde estão todos os aluno, o que estão fazendo, com quem trabalham, em que situação se encontaram , de quem precisam e paar que tarefas ou que grupos orientá-los no dia seguinte ou na próxima semana. Novas competências estão emergindo. Seus contornos só serão percebidos progressivamente, já que ninguém pode propor um modelo ideal de organização do trabalho em uma pedagogia diferenciada. ( Perrenoud, 1997b).

 Referência:PERRENOUD,Philippe, Editora Artmed,1ºedição,São Paulo,2000.

domingo, 31 de maio de 2015

PENSADORES DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

KELLY CRISTINA ARTIOLI
1 Introdução

        O trabalho consiste em mostrar a vida, obra e métodos utilizados por quatro pensadores: Froebel, Montessori, Decroly e Freinet.
          Esses pensadores trouxeram para os dias de hoje suas experiências e métodos pedagógicos que são utilizados atualmente em todo o mundo.
          Cada pensador tem seu ponto de vista, mas analisando seus métodos podemos observar que todos pensam da mesma maneira em relação à criança “normal” e “anormal” integrando a pedagogia.

                                                                   


2 Biografia Jean Ovide Decroly

  Jean Ovide Decroly nasceu em 1871, em Renaix, na Bélgica, filho de um industrial e uma professora de música. Era muito inteligente, porém indisciplinado, por isso, foi expulso de várias escolas, pois não conseguia lidar com a autoridade dos professores e também não frequentava o catecismo. Formou-se em medicina e estudou neurologia na Bélgica e Alemanha. Desde então se dedicou a crianças deficientes mentais. Esse interesse e dedicação o levaram da medicina para a educação; nessa transição criou uma disciplina, a “pedotecnia”, que é o estudo das atividades pedagógicas coordenadas ao conhecimento da evolução física e mental das crianças.
  Casou-se e teve três filhos. Em 1907, fundou a École de Iermitage, em Bruxelas, para crianças consideradas “normais”. Essa escola se tornou popular em toda a Europa e serviu de espaço de experimentação para o próprio Decroly. Então ele passou a viajar pela Europa e América, fazendo contatos com vários educadores.
 Decroly escreveu mais de 400 livros, mas nunca sistematizou seu método por escrito por julga-lo em construção permanente. Morreu em 1932 em Uccle na região de Bruxelas.

2.1 Metodologia

            Jean Ovide Decroly foi o primeiro a tratar o saber de forma única. Entre todos os pensadores da educação que, na virada do século IX para XX questionavam e não aceitavam o modelo de escola que existia e trouxe uma nova concepção de ensino, ele foi o mais combativo.
 Por ter sido na infância, um aluno que não aceitava o autoritarismo da sala de aula e nem do próprio pai, Decroly dedicou-se a experimentar uma escola voltada somente aos interesses dos alunos e que preparasse as crianças para viver em sociedade e não fornecer a elas conteúdos e conhecimentos voltados somente a sua formação profissional.
 Decroly foi um dos percussores dos métodos ativos, que se baseiam na possibilidade de o aluno conduzir o próprio aprendizado e, assim, aprender a aprender. Ele pensa que a criança aprende muito mais e melhor quando tem liberdade para escolher o que quer aprender, como e quando quer, sem que isso lhe seja imposto, pois, elas entram na escola com condições biológicas suficientes para desenvolver os conhecimentos de seu interesse. “A criança tem espírito de observação, basta não bata-lo”, escreveu Decroly.                                                
 Alguns de seus pensamentos estão bem difundidos em salas de aula atualmente. É o caso da globalização de conhecimento – que inclui o chamado método global de alfabetização – e dos centros de interesse.                                                                      O princípio de globalização de Decroly se baseia na ideia de que as crianças aprendem o mundo com base em uma visão do todo, que depois pode se organizar em partes, ou seja, que vai do caos à ordem. Portanto a maneira mais adequada de aprender a ler teria seu início nas atividades de associação de significado, de discursos completos e não do conhecimento isolado de sílabas e letras.
            Os centros de interesse são grupos de aprendizado, tido como oficinas de disciplinas alternativas, organizados de acordo com a idade dos estudantes e com base nas etapas da evolução neurológica infantil.        


3 Biografia Maria Montessori

             Maria Montessori nasceu em 31 de agosto de 1870 em Chiaravalle, Província de Ancona, Itália. Filha de Militar foi médica, psicóloga, antropóloga, pedagoga, católica e feminista. Sofreu influência das sociedades norte e sul de seu país. Estudou em escolas públicas, sua paixão era a matemática. Em 1896 começou a trabalhar com crianças deficientes na clínica psiquiátrica da Universidade de Roma.
            Em 1898, em um congresso em Turim, defendeu o Método Montessori, tese em que os deficientes e anormais precisavam menos da medicina e mais de bom método pedagógico. Segundo Montessori, não se tratava, evidentemente, de que todo tratamento dessas crianças fossem por reconstituição do sistema nervoso através tônico; mas assegurava-se que as esperanças de qualquer desenvolvimento estavam no mestre, não no clínico; era necessária a criação de um ambiente que o ajudasse e que os médicos desprezavam demasiado interessados por uma terapia tomada em sentido restrito. Maria Montessori pensava não haver a necessidade de internar os anormais em casas de saúde e fazê-los desfilar pelas clínicas e sim, construir escolas onde se aperfeiçoassem pela observação cotidiana, juntamente com os métodos de Séguin(método utilizado na época) que ao mesmo tempo, formaria professores; porque, sem bons professores, nada poderia ser feito.
            Toda a vida de Maria Montessori se orientava agora para a educação dos anormais. Tomava conhecimento de todas as publicações que surgiam na Itália e no estrangeiro sobre pedagogia e aproveitava todas as sugestões que lhes eram úteis, prosseguia infatigavelmente as suas experiências com os alunos do internato e mostrava aos candidatos e aos professores como a tarefa que empreendiam era das mais nobres que alguém pode tomar para si.
            Caridade, o espírito de sacrifício, a atenção, o íntimo entusiasmo, o otimismo e o zelo pelo trabalho formam o indispensável fundamento em que vêm assentar os conhecimentos e preceitos; desde então lhe surge no espírito o pensamento de que na escola não ganham só os alunos, mas também os mestres, e que a educação não é, como se julgara até aí, um jogo unilateral: se a escola é boa, a personalidade do mestre deve também enriquecer-se em contato com o aluno mesmo que se trate de anormais, e, sobretudo se trata de anormais.
Em 1907, Maria Montessori abriu, num bairro pobre de Roma, sua primeira Casa de Bambini (casa das crianças) onde aplicou na educação de meninos normais, a metodologia bem sucedida no trabalho com deficientes mentais. O êxito da primeira escola levou a abertura de muitos outros centros Montessorianos para a educação de crianças. Publicou livros em que expôs á base filosófica de suas teorias pedagógicas, entre elas Education for a New World (1946; Educação para um novo mundo) e To Educate the Human Potential (1948; Para educar o potencial humano). Seu ultimo livro, The Absorbent mind (1949; A mente absorvente), aborda a educação de crianças de menos de três anos.
           Maria Montessori morreu em NoordWijk aan Zee, Países Baixos, em 6 de maio 1952. 
Hoje, os livros de Maria Montessori estão traduzidos em numerosas línguas, entre elas o chinês e o árabe. Há escolas Montessorianas em todo o mundo: Tibete, Quênia, Itália, Hungria, Holanda, Panamá e na Austrália. A preparação dos mestres também não foi descuidada e em vários países existem escolas de formação Montessoriana; a sociedade Montessori tem seções em todas as terras civilizadas e fundam escolas, organizam conferências, cursos de férias... O movimento amplia-se cada vez mais.

3.1 Metodologia

          Maria Montessori é conhecida pelo método educativo que desenvolveu e que até hoje é usado em escolas públicas e privadas em todo o mundo.
          Montessori partiu de um princípio básico de que a criança é capaz de aprender naturalmente. Era necessário dar a ela um ambiente adequado, rico em experiências, um ambiente onde a criança, sem a intervenção inadequada de um adulto, mergulhe em atividades e descobertas pessoais.
          Em 1913 ela dirá “deixe a criança livre, e ela se revelará”. Maria Montessori enfatizava três valores que atem a ação pedagógica: a criança, o ambiente e a educação. Segundo Montessori, era através da própria criança que o educador deveria aprender. Destacou a importância da liberdade, da atividade e do estímulo para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Para ela, liberdade e disciplina se equilibram, não sendo possível conquistar uma sem a outra.
          Adotou o princípio da autoeducação, que consiste na interferência mínima dos professores, pois a aprendizagem teria como base o espaço escolar e o material didático. Responsável também pela criação do Método Montessori de aprendizagem, composto especialmente por um material de apoio em que a própria criança (ou utilizador) observa e faz as conexões corretas. Esses princípios e sua crença determinaram alguns de seus postulados tais como: O educando tem que ser tratado de acordo com sua dignidade de filho de Deus, dentro de um clima de compreensão e liberdade; o educador é obrigado a respeitar o discípulo em toda sua integridade; o educador deve manifestar-se como um guia experimentado e amigo fiel que exija e oriente com mão flexível, mas firme. Não é somente um guia, mas também sujeito ativo da educação: dá e recebe, orienta, mas deixa em liberdade, é firme, mas concede; o educador deve conhecer os diversos graus de desenvolvimento do homem para realizar sua tarefa com êxito, sendo três as fases de desenvolvimento, que vão desde quando o homem nasce até a adolescência. Suas ideias reformularam a educação.

          A essência de sua pedagogia centra nos princípios educacionais da atividade e da liberdade. A ênfase de Montessori voltava-se mais para o ser biológico do que para o social, destacando que a concepção educacional é de crescimento e desenvolvimento, mais que ajustamento ou integração social, considerando que a vida é desenvolvimento.







4 Biografia Friedrich Wilhelm August Froebel

                  Friedrich Froebel nasceu dia 21 de Abril em Oberweissbach, Turingia, sudeste da Alemanha. Aos nove meses sua mãe morre. Era filho de pai protestante e severo, foi adotado pelo tio, cresceu solitário e introspectivo. Autodidata, dedicou-se a aprender matemática, linguagem, botânica (pois explorava florestas perto de onde morava) e outras matérias. Cursou de maneira informal algumas matérias na Universidade de Jena e assim tornou-se professor e quando ainda jovem visitou a escola do pedagogo Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), em Yverdon, na Suíça.
          Em 1811 foi convocado pelo exercito durante as guerras napoleônicas e só em 1816 pode abrir sua primeira escola, em Griesheim, Turingia. Em 1818 o estabelecimento é transferido para Keilhau, também em Turingia onde começa a por em prática suas teorias pedagógicas. Para Froebel o que mais importava, interessava era a descoberta, a integração ou a revelação de ambas as partes, do eu e do objeto, da criança e do brinquedo, do aluno e do conteúdo ministrado, tendo como objetivo aprender a ligação que traz base a essa troca: não há sujeito sem objeto, não há realidade externa se o homem não está lá para estruturá-la.
          Em 1826 houve a publicação de sua mais importante obra, Die Menschenerziehung (A Educação do Homem) onde expõe com detalhes opiniões básicas de sua filosofia da esfera, que são o “interno” e o “externo”. Dessa forma, o aluno toma consciência de si mesmo, de sua capacidade conforme o momento em que aprende a entender o objeto.
         
          Em 1831 é chamado pelo governo suíço a supervisionar o treinamento de professores primários e dirigiu também um orfanato. Também em 1831, quando voltou a kielhau, todas as suas experiências o inspiraram a fundar o Instituto para o Cuidado da Infância e da Juventude que mais tarde, rebatizou como Jardim de Infância (kindergarten), que foi o primeiro a existir na Alemanha, na aldeia vizinha de Backenburg. Nesse período dirigiu também uma gráfica que produzia e imprimia programas de brincadeiras e canções para serem aproveitadas nas escolas e em casa.
          Em 1848, Froebel deixa Keilhau para abrir, em Bad Liebestein, uma instituição caracterizada como jardim de infância, coligado a um internato para a formação de professores direcionados a essas instituições, pois não havia profissionais para esse tipo de tarefa na época. Froebel se entusiasmou com a revolução de março de 1948 e esperava que, além de seu conflito meramente político, ele contribuísse para popularizar os jardins de infância. Nesse mesmo ano, Froebel organiza um congresso de professores primários para debater as ligações pedagógicas entre o jardim de infância e a escola primária, bem como a função dos materiais de jogos no sistema escolar.
           Em 1851, Froebel foi confundido com seu sobrinho esquerdista e as atividades do jardim de infância foram vedadas pelo governo da Prússia o qual era preocupado com o envolvimento que Froebel mantinha com os grupos de livres–pensadores e com a maneira que lidava com a religião nos estabelecimentos, deixava de fora qualquer dogmatismo e qualquer ortodoxia.
           Em 1851 e 1852 ele lança sua última publicação semanal com o título “Revista Periódica com os esforços de Friedrich Froebel em favor de uma instrução para o desenvolvimento e a formação do homem na realização da unidade vital universal”. Com o apoio do rei da Saxônia, tentou dar continuidade a seu trabalho dirigindo uma escola instalada no castelo de Mariental, mas morreu em 21 de Junho de 1852 e mesmo após sua morte, só em 1860, oito anos mais tarde, foi liberado o funcionamento dos jardins de infância.
            A interdição dos jardins de infância na Prússia teve como decorrência, a princípio, impedir a divulgação dos jogos educativos de Froebel no restante da Alemanha. Se hoje temos conhecimento desses métodos pedagógicos que se espalhou no mundo inteiro, isso se deve em boa parte à batalha de Bertha von Marenholtz-Bülow (1810-1893) que ficou amiga de Froebel nos últimos anos da sua vida e, depois da sua morte, divulgou suas teorias sobre os jardins de infância através de palestras e apresentações nos principais países da Europa: Bélgica, Países Baixos, França, Itália, Reino Unido e Suíça.
           Até hoje, a instituição do jardim de infância é lembrada em todo o mundo pelo nome de seu criador, mas com o tempo passou por diversas intervenções, e desde 1945, com decadência do movimento Froebel na Alemanha, é mais abordada como um local de despertar pedagógico e de educação pré-escolar com finalidades norteadas para a psicologia de grupo e a psicologia social.   Entretanto, suas teorias e métodos de educação elementar do jardim de infância, criados no jogo, continuam intensos na educação pré-escolar. 

4.1 Metodologia

O criador dos jardins-de-infância oferecia e defendia um ensino sem obrigações ou constrangimentos porque o aprendizado varia de acordo com os interesses de cada um e só acontece através da prática. Foi um dos primeiros educadores a pensar no início da infância como a fase de mais importância e decisiva na constituição das pessoas. Essa ideia hoje é consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor.
Frase de Froebel: 
       “Por meio da educação, a criança vai se reconhecer como membro vivo do todo”.
O método utilizado por Froebel para a educação eram os jogos e atividades livres e em grupos, com materiais simples. Dessa forma, as crianças poderiam adquirir conhecimentos, e haveriam então, uma troca de aprendizagem entre elas.
Froebel acreditava que esses eram elementos essências para a educação, que é de grande importância o autoconhecimento porque não se limitaria a individualidade, mas, ao contrário, tornaria a vida em sociedade mais harmoniosa. Acreditava que a espontaneidade jamais poderia ser substituída por qualquer padrão artificial, que ao deixar a criança livre ela conseguiria expor seus interesses enquanto ser humano e, então, sua essência seria extraída.
Froebel, em sua percepção psicológica sutil, observou que as impulsões da criança na primeira infância trariam marcas permanentes ao ser humano. Por isso o desenvolvimento da linguagem e dos sentidos faria uma ponte na trajetória do mundo interior ao exterior.
O nome “Jardim de Infância” nasceu da ideia de que as crianças eram como plantinhas que precisavam de cuidados todos os dias. As brincadeiras determinadas por Froebel eram ao ar livre para que as crianças pudessem se interagir com o ambiente. Acreditava também que o dom divino que havia em cada criança pudesse se manifestar através do espírito Divino de que era composta a natureza.





5 Biografia Célestin Freinet

            Freinet nasceu em 15 de outubro de 1896 no sul da França, na região de Provença, tinha oito irmãos. Freinet não teve uma experiência muito agradável na escola, e essa experiência ruim, influenciou seus métodos de ensino e desejo de que a educação fosse mudada.
Quando Freinet estava cursando o magistério começa a primeira Guerra mundial e Freinet é obrigado a interromper seus estudos para se alistar. Recrutado pelo exército em 1915 foi gravemente ferido em batalha e em 1917, ficou com o pulmão direito prejudicado, respirava com dificuldade, lesão causada por gases tóxicos, Freinet nunca se recuperou completamente dos ferimentos que sofreu.
            Em 1920 Freinet começou suas atividades como educador na escola Primaria na cidade de Le Bar-Sur-Loup, foi quando ele começou a desenvolver seus métodos de ensino.
Em 1923 Freinet comprou um Tipógrafo, para ajudar nas atividades de ensino, porque devido a seu ferimento no pulmão direito, tinha muita dificuldade em falar por períodos longos. Foi com o uso do Tipógrafo que ele imprimia seus textos e jornais que usava em sala de aula com seus alunos. Eram os alunos de Freinet que faziam seus próprios trabalhos, eles faziam e organizavam seus trabalhos em grupos e depois os grupos apresentavam seus trabalhos para toda a classe.

            Em 1924 Freinet criou uma cooperativa de trabalho junto com professores de sua aldeia, isso foi o que deu inicio ao movimento da Escola Moderna na França, nesse mesmo ano começaram as primeiras correspondências escolares.
Em 1925 Freinet conhece a artista plástica Élise, que começa a trabalhar como sua ajudante e em 1926 casa-se com ela, algum tempo depois nasce sua filha Madeleine Freinet.
Os métodos de ensino que Freinet usava, seguia na contramão ao que propunha o governo, o que causava desconfiança por causa de muitas correspondências trocadas. Os alunos de Freinet publicavam textos criticando abertamente as figuras ilustres de sua cidade, por essa razão Freinet foi afastado de suas funções em 1935, depois disso começou sua própria escola junto com sua esposa Èlise, nasceu assim a idéia de uma escola livre e experimental.
Nos anos de 1939 – 1940 quando iniciou a 2° guerra mundial Freinet foi conhecido como comunista, considerado perigoso por eventuais atividades de sua organização que eram contrárias as ordens estabelecidas pelo governo, Freinet foi preso e levado para um campo de concentração. Freinet fica seriamente doente, mais com tudo, enquanto é mantido preso, ele dá aula para seus companheiros, sua esposa Élise luta pela sua libertação e consegue. Logo após sua liberdade, Freinet se alia ao movimento da resistência Francesa.
No final da década de 1940, Freinet cria o Instituto da Escola Moderna(cooperativa do ensino leigo),  na qual a cooperativa já reunia mais de 20 mil participantes. Em 1956 Freinet começa a se preocupar com o excesso de alunos em sala de aula, é dado inicio a uma campanha com o objetivo de conseguir manter 25 alunos por sala de aula.  Em 1957 os seguidores de Freinet deram inicio a Federação internacional dos movimentos da Escola Moderna (Fimem), que hoje reúne educadores da Pedagogia Freinet no Brasil e o Movimento da Escola Moderna em Portugal. Em 1966 Célestin Freinet morre na cidade de Venci na França.

5.1 METODOLOGIA

Freinet não concordava com o ensino tradicional, onde o professor só jogava informações aos alunos, Freinet defendia um método de educação onde o aluno e professor trocam informações, interagem em sala de aula. Freinet dizia que o professor tem que conhecer a realidade do aluno, o “mundo” em que ele vive 
Para Freinet a educação deveria proporcionar ao aluno, a realização de um trabalho real, ele propunha uma escola mais pratica, pois o ensino tradicional era muito teórico e ele dizia que esse ensino era desligado da vida e do cotidiano dos alunos. Freinet observava a criança, assim, vendo como e quando poderia intervir. Para Freinet  o aprender deveria estar ligado à experiência de vida e isso só se dá colocando a mão na massa, através de trabalhos. O trabalho faz o aluno desenvolver seus pensamentos, Freinet  acreditava que através do trabalho o ser humano manifesta seus pensamentos e os realiza de modo eficaz.
Freinet defendia um ambiente de aula mais atrativo para o aluno, condições de o aluno ter prazer em aprender, o método de Freinet trazia diferentes formas de aulas para incentivo do aluno, como aula passeio que tinha a finalidade de observar o ambiente natural e humano, depois os alunos voltariam à sala de aula para conversar sobre suas experiências e produziam textos para aperfeiçoar a comunicação, tinham também texto livre, jornal escolar, correspondências entre as escolas onde os alunos trocavam experiência dos textos que escreviam. O método de avaliação que Freinet usava, tinha o propósito de deixar os alunos se autoavaliarem, analisando o que haviam aprendido, o aluno ia a busca pelo certo, encontrando os erros e os se corrigindo, eram as chamadas “fichas de auto correção”.
   Para Freinet a escola ideal tinha que ser voltada á criança, onde o professor teria o papel de orientar e organizar as idéias, idéias essas que viriam dos alunos de uma forma natural de dentro para fora. Freinet buscou técnicas pedagógicas que pudessem envolver todas as crianças na aprendizagem, independente da diferença de caráter, inteligência ou meio social. Para Freinet seu comodismo de só pensar que a escola não era ideal, ele tinha que buscar o o professor não podia parar em porquê dessa escola não ser ideal. Suas propostas continuam tendo grande importância na educação dos dias atuais.

6 Conclusão

 Neste trabalho concluímos que os pensadores em questão, construíram suas ideias com o intuito da melhoria de aprendizagem da criança normal, utilizando a mesma metodologia, ou seja, sem fazer distinção entre elas; cada pensador com seu método específico, mas todos com a mesma finalidade: ensinar a criança a aprender, sem impor regras, autoridade e sempre trabalhando um grupo; onde um aprender aprende com o outro, em meio à questão de seus próprios interesses, entre brincadeiras e jogos, atividades em ar livre, construção da própria grade da escola, mas nunca deixando de lado as disciplinas necessárias para o desenvolvimento escolar.
 A pesquisa realizada mostra como eles foram importantes para o construtivismo, pois, todos trabalhavam com base nessa questão, porém, não faziam ideia desse fato e só hoje em dia, depois de muitos anos após suas mortes, vemos como suas teorias foram de suma importância para esse período.
 Hoje, em todo o mundo existem escolas que referenciam cada um desses grandes pensadores, e seus métodos são utilizados com muito êxito. 

Bibliografia

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